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quinta-feira, 11 de março de 2010

18°Cap. de LUA NEGRA *_* LUA NOVA @_@ de EDWARD



— Não é rápido o suficiente. — Alice murmurou.

Minha irmã e eu tentávamos proteger Bella, tanto quanto podíamos, cada um de nós ao seu lado. As vozes no corredor agora eram altas e bem distintas para mim. Um fluxo, contínuo...

— Ora isso é incomum.... trovejou um homem...

— Tão medieval — Respondeu uma entusiasmada voz feminina em um tom desagradável.

Uma multidão passava pela porta, enchendo a sala de pedra. Nós nos encostamos à parede para que eles pudessem passar. Eu podia perceber claramente os olhos de Bella registrando tudo, não perdendo nada, como ela sempre fazia.

— Bem-vindos convidados, bem-vindos a Volterra. — Pude ouvir Aro saudando no centro da sala.

Olhei para Heidy e ela me dava nojo. Eu me sentia um monstro, eu tinha matado muitas pessoas no passado, mas essas pessoas eram seres humanos medonhos, que cometeram atos terríveis, ainda que isso não justificasse... mas esse teatro de bons hospedeiros encenado pelos Volturi era bárbaro.

Puxei o rosto de Bella para meu peito, mas eu sabia que era tarde demais. Ela já havia entendido. Assim que uma brecha surgiu eu a empurrei depressa para a saída. Seu rosto era uma máscara cheia de lágrimas nos olhos. De novo eu senti um punhal me espetar.

Demetri, que estava nos levando de volta para a área de recepção, cumprimentou Heidy sobre os ombros assim que ela passou.

— Bem-vinda ao lar, Heidy.

Ela sorriu distraidamente. Era linda como Rosalie.

— Demetri. — Ela respondeu em uma voz sedosa.

— Boa pescaria. — Ele elogiou, enquanto apreciava sua aparência extravagante em sua mente.

— Obrigado. Você não vai entrar?

— Em um minuto. Guarde um pouco para mim.

Heidy balançou a cabeça e depois olhou curiosamente a minha Bella. — O que uma garota humana está fazendo aqui? Ela não é parte de meu rebanho é? — Perguntou-se silenciosamente.

Puxei Bella para frente, obrigando-a a correr o mais que podia, mas ainda assim não pudemos deixar de ouvir os gritos atrás de nós.

Demetri nos deixou na recepção onde a mulher Gianna ainda estava em seu posto atrás do balcão. Uma música inofensiva soava nos alto-falantes embutidos. Ele nos advertiu mais uma vez para não sairmos antes que a noite tivesse caído e voltou correndo para pegar sua refeição. Gianna olhava para mim com pensamentos desejosos. Bloqueei sua mente.

Bella estava tremendo compulsivamente.

— Você está bem — Sussurrei para ela, tentando tirar qualquer traço de aspereza da minha voz.

Ela não respondeu. Bella tinha uma expressão horrorizada, parecia em transe. Eu me senti sem chão.

— É melhor fazê-la sentar-se antes que ela cai. Ela está aos pedaços. — Alice disse.

Profundos soluços escaparam dos lábios de Bella e eu suavemente a puxei para o sofá mais distante da recepção, onde o recepcionista agora estava de pé, curiosa e assustada pela condição frenética Bella.

— Shh Shh, Bella. — Tentei consolá-la com palavras.

— Acho que ela está tendo uma crise histérica. Talvez você deva lhe dar um tapinha? — Alice sugeriu.

Eu lhe enviei um olhar frenético, ignorando seu comentário absurdo e focado na tentativa de acalmar Bella um pouco.

— Desculpe. — Alice pensou, confusa — Acho que eu também estou histérica, se isso é possível!

Eu a perdoei, afinal, eu já teria deixado de existir se ela não tivesse vindo em meu socorro hoje.

Os soluços Bella se tornaram mais forte e ela caiu em meus braços, entregando-se ao choro.

— Está tudo bem, você está segura, está tudo certo. — Repeti várias vezes, esperando que ela ouvisse e se acalmasse um pouco.

Embora Bella estivesse naquele estado eu não podia deixar de sentir uma enorme alegria por ela estar em meus braços, me deixando sentir o calor da sua pele quente e lisa e inalar seu cheiro de fréesia. Minhas memórias não lhe faziam justiça. Eu entendi sua dor e a deixei chorar. Acho que finalmente ela tinha compreendido que tipo de monstro nós éramos.

— Todas essas pessoas. — Ela soluçou.

— Eu sei — Murmurei baixinho

— É tão horrível.

— Sim, é. Queria que não tivesse visto isso.

As lágrimas corriam de seus olhos cansados caindo suavemente em cascata pelo seu rosto macio. Eu usei o manto que me cobria para secar o seu rosto. Eu me endireitei ligeiramente quando ouvi passos e pensamentos em nossa direção. Era Gianna.

— Existe alguma coisa que eu possa fazer por você? — Ela perguntou educadamente.

— Não. — Eu respondi, com frieza querendo que ela se afastasse.

— Pobre menina. Algo deve ter realmente aborrecido ela. — Ela pensou, afastando-se.

Eu não queria perder meu tempo ouvindo Gianna e voltei minha atenção para Bella. Ela parecia acalmar-se aos poucos, respirando profundamente.

— Ela sabe o que está acontecendo aqui? — Ela me perguntou indicando Gianna.

— Sim, ela sabe tudo. — Respondi

— Ela sabe que eles vão matá-la um dia?

— Ela está esperando que eles decidam ficar com ela.

Rosto de Bella ficou ainda mais pálido.

— Ela quer ser um deles — Ela sussurrou em confusão.

Concordei silenciosamente e observei atentamente esperando que a repulsa cruzasse sua expressão. Nada aconteceu. Em vez disso seu corpo estremeceu de forma agressiva.

— Como ela pode querer isso? Como ela pode assistir a essas pessoas fazendo fila para entrar naquela sala horrenda e querer participar daquilo?—

Eu mal ouvi o que ela dizia, pois minha mente estava dominada pelo sentimento de rejeição... de repente meu coração perdeu seu prumo dentro do peito.

Ela pensou em mim como uma vil criatura... como os Volturi. Ela já não me queria na sua vida. Ela desprezava vampiros. Ela estava certa... como alguém poderia querer esta vida?

Eu deveria ficar satisfeito. Eu deveria estar feliz que Bella não quisesse esta vida. Mas isso também significava que ela não me queria. Ela não quer mais esta comigo? Não quer ter nada a haver comigo. Não ... ela não tinha dito isso ... ainda.

Era certo que tínhamos muitas coisas para falar e discutir, mas agora não era o momento nem o lugar... nem tínhamos escapado de todo perigo inteiramente ainda. Mas o que quer que acontecesse, eu faria tudo que ela desejasse.

— Ah, Edward. — Bella soluçou.

De repente eu estava mais ansioso ainda. Suas lágrimas pareciam ainda mais grossas. Ela estava bem ... realmente?

— O que há de errado? — Eu perguntei.

Ela não se afastava de mim enquanto eu esfregava suas costas suavemente e, para minha surpresa, ela colocou os braços em volta do meu pescoço e me abraçou forte.

— É muito doentio de minha parte ficar feliz agora — Sua voz tremeu um pouco com suas palavras.

Ela estava feliz? Eu estava feliz, mas eu sabia que a justificativa para isso - Bella estava aqui nos meus braços.

Mas por que ela estava feliz? Seria apenas porque tinha sido poupada da morte pelos Volturi?

— Eu sei exatamente o que você quer dizer. — Eu respondi em voz baixa, mesmo sabendo que nosso motivos para nos sentimos felizes não eram semelhantes.

— Mas nós temos muitos motivos para ficar felizes. Primeiro, estamos vivos! — Continuei.

— Sim. Isso é bom. — Ela soprou com seu hálito quente em meu rosto.

— E juntos — Acrescentei em um suspiro.

Eu estava mesmo muito feliz por estarmos juntos novamente, mas como Bella apenas balançou a cabeça em resposta, eu concluí que ela não partilhava da felicidade pela mesma razão que eu.

— E, com alguma sorte, ainda estaremos vivos amanhã.

— Espero que sim. — Ela resmungou inquieta. Sua resposta esmaecida fez meu coração afundar um pouco mais no meu peito. O buraco negro me espreitava novamente.

— As perspectivas são muito boas. — Alice nos informou. Ela estivera tão quieta que quase me esqueci de sua presença.

— Vou ver Jasper em menos de vinte e quatro horas. — ela disse sorrindo.

Toda raiva de Alice havia desaparecido e seus pensamentos estavam inteiramente com Jasper. Ela sentia terrivelmente sua falta. Ela o amava quase tanto quanto eu amava Bella.

Olhei para Bella e fiquei um pouco chocado com o que vi. Percebi coisas que eu não tinha notado antes... o perigo era tão grande que não eu não podia observá-la melhor.

Bella parecia triste e cautelosa, além de extremamente cansada. As olheiras sob seus olhos me faziam lembrar das manchas escuras em volta dos meus... mas as minhas não eram culpa da falta de sono. Sua tristeza parecia profunda, como se provocada por um grande trauma... algo que tinha danificado sua alma. Ela aparecia quebrada.

Eu fiquei desesperado para saber o que tinha ocorrido com Bella, mas eu tive o pressentimento de que eu era culpado por isso.

— Você parece cansada. — Eu disse a ela enquanto acariciava os círculos escuros sob seus olhos.

— E você sedento. — Ela respondeu examinando as manchas roxas sob minhas íris negras.

Eu tinha sede, mas eu não estava pensado nisso. Agora que Bella tinha me lembrado do vampiro dentro de mim, o meu desejo de sangue tornava-se mais evidente, mas estranhamente eu estava no controle. Eu não tinha vontade de devorar nada nem ninguém.

— Não é nada. — Dei de ombros, me perguntando se ela acreditara.

— Você tem certeza? Eu poderia me sentar com Alice.

Será que ela quer que eu vá caçar por que está com medo que eu vá tentar matá-la? Depois do que ela tinha acabado de ver, não seria surpresa que ela estivesse com medo, mas não havia maneira possível de eu a machucar... e muito menos de sair de perto dela gora.

— Não seja ridícula. Eu nunca tive melhor controle dessa parte da minha natureza do que tenho agora. — Eu a tranqüilizei.

Bella calou-se em seguida. Senti que havia algo borbulhando em sua mente, parecia que os pensamentos dela estavam se atropelando, deixando uma expressão tensa em seu rosto, que nada tinha haver com cansaço.

Ela estava distante e inacessível, mas ela olhava para mim enquanto eu discutia os planos de viajem com Alice, rápida e silenciosamente. Eu não estava certo, mas tinha quase certeza de ela compreendia.

— Onde estaremos indo, Edward? — Alice perguntou em seus pensamentos.

— Para o aeroporto de Florença. — Eu respondi, não lhe dando a resposta que queria.

— Você sabe o que eu quero dizer. Será que estamos retornando para Forks?

Eu não respondi por que eu ainda não tinha certeza do que eu iria fazer agora.

— Bem, temos de voltar, mesmo que seja só para levar a Bella de volta para Charlie.

Concordei. Eu sabia que eu nunca mais iria deixar Bella novamente. Eu queria ficar para sempre ao seu lado. Os últimos meses haviam me provado que eu mal conseguia sobreviver sem ela.

Mas como ela se sentia?

A julgar pelo seu comportamento agora, a proximidade física... mas a distância emocional... talvez ela tivesse mudado. Talvez eu tivesse conseguido o que queria quando propositadamente a deixei, quando eu cometi o insano erro de deixá-la.

Se eu podia retornar com minha família para Forks, dependia Bella... tinha de ser o que ela quisesse, e não o que eu desejava, e isso não estava me parecendo promissor.

Se ela queria a mim e minha família em sua vida novamente eu ficaria eternamente grato por isso, mesmo que ela recusasse meu amor.

— Vamos precisar de transporte para o aeroporto. — Alice disse. — Espero que eu possa encontrar um outro Porsche, foi verdadeiramente surpreendente.

— Você pode ter qualquer carro que você queira depois que sairmos daqui. — Respondi a minha irmã.

— Assim que sairmos eu vou recolher nossos pertences que escondi, telefonar para o aeroporto e reservar lugares para o primeiro vôo.

— Você deve chamar Carlisle para avisá-lo da nossa chegada. Você pode fazer isso no aeroporto, eu quero sair dessa cidade o mais rapidamente possível.—

— Está bem. Vou chamar Jasper. — Sinto falta dele, e quero ouvir a sua voz. — Alice continuou em sua cabeça.

— Você vai vê-lo em breve. Ah... Alice?

— Sim?

— Obrigado por tudo ...

— De nada Edward. Eu faria de novo por você.

— Eu sei — E sorri calorosamente.

— Gostaria que pudéssemos voltar para Forks permanentemente.

— Vamos ver.

— O que era toda aquela conversa sobre cantores? — Alice mudou de assunto, percebendo que eu não queria mais falar sobre aquele assunto, especialmente na frente de Bella.

— La tua cantante — Recitei.

— Sim... Por que eles chamam de Bella cantora?

Eu dei de ombros.

— Eles têm um nome para alguém que cheira da maneira como Bella cheira para mim. Chamam de minha cantora - porque o sangue dela canta para mim.

— Gostaria muito de ouvir Bella cantar para você. — Alice gorjeou em sua mente.

Bella estava tão cansada que sua cabeça pendia em meu peito. Eu a beijava volta e meia, enquanto continuava a falar com Alice. O tempo novamente parecia demorar a passar. Eu interrogava Alice interrogado sobre tudo que havia acontecido na minha ausência, o que cada um tinha feito. Alice respondia com poucas palavras e muitos pensamentos.

— Não aconteceu nada diferente. Nós fomos visitar Tanya, Kate, Elezar e Carmen em Denali durante as férias de primavera em Cornell. Eles estavam perguntando sobre você, querendo saber como você estava. Naturalmente, nós não sabíamos ao certo. Você nunca respondia ao telefone quando qualquer um de nós chamava. Você nunca nos contatava. Nós sabíamos que você precisava de tempo e privacidade.

— Como estão Carlisle, Esme, Emmett e Jasper? — Eu perguntei, não incluindo Rosalie. Parecia que fora a uma eternidade que ela tinha feito sua última chamada para mim. O que estava bem de acordo com ela, me enviar para a morte sem um segundo pensamento.

— Eles estão todos bem.— Incluindo Rosalie. Eu sei que você está zangado com ela, Edward, mas eu tenho certeza de que ela esta profundamente arrependida de suas ações. Ela é impulsiva e egoísta, mas ela sente falta de você, todos nós sentimos. As coisas eram diferentes, sem você, ninguém estava feliz.

Eu não podia deixar de me sentir culpado. Eu não tinha idéia do sofrimento que eu tinha causado à minha família, ao excluí-los de minha vida nos últimos sete meses. Eu não tinha levado em consideração que a maioria deles estava triste por que também gostavam de Bella em suas vidas. Eu não tinha considerado os seus sentimentos, a meu respeito e a respeito de como eu estava levando minha vida. Eu tinha sido completamente egoísta e o fato de terem respeitado a minha vontade e me deixado ficar sozinho com meu sofrimento, enquanto eu nem sequer pensava em qualquer um deles, me fez sentir ainda mais culpado.

Era estranho... agora que minha mente parecia estar de volta ao normal, eu percebia que desde que eu estava de volta à presença de Bella, minha mente era capaz de se ocupar de outras coisas além dela. Eu tinha sido totalmente restaurado.

Meu coração. Minha mente. Meu corpo. Talvez, quem sabe, minha alma? E tudo porque eu estava aqui com a Bella.

Eu continuava a beijá-la furtivamente, apenas para sentir a sua pele e para me certificar de que ela estava mesmo ali, eu não estava imaginando.

Eu podia senti-la em meus braços, mas o meu de afeto parecia não ter qualquer efeito sobre ela... como costumava ter, o que me dava um nó no cérebro.

O que eu estava querendo? Eu não poderia esperar retomar a minha posição anterior na vida de Bella... Poderia?

Meus pensamentos foram interrompidos pelo som de passos que se aproximavam. Eu instintivamente apertei meus braços em torno Bella, como se alguém estivesse vindo para arrancá-la de mim.

Novamente me surpreendi, apertando-se contra meu peito gelado.

Alec surgiu em seu terno cinza imaculado, apesar da refeição da tarde, os olhos cor de rubi. Boas notícias, eu já sabia.

— Vocês estão livres para partir agora. Nós pedimos que você não se demorem na cidade. — Disse aparentemente satisfeito com seu recente divertimento.

— Isso não será um problema. — Eu respondi com um frio indisfarçável em minha voz, ansioso para levar Bella para longe daquele lugar monstruoso. Ela nunca estaria completamente segura ... enquanto ela ainda estivesse na presença de vampiros ... de monstros ... comigo....

Gianna nos conduziu a saída, mas eu já sabia o caminho, afinal era a segunda vez que estava ali.

— Mulher tola. — Alice pensou de Gianna, quando passávamos por ela, sem nos despedir.

Saímos no meio da festa que ainda fervia. Alice desapareceu momentaneamente, mas não antes de me informar onde encontrá-la.

— Vou pegar nossas coisas e encontrá-lo com um carro.

Mal ouvi suas palavras e minha atenção foi atraída para outra coisa. O céu. Absolutamente cheio de estrelas cintilantes.

Eu tive que piscar duas vezes para garantir que eu não estava imaginando os pontos brilhantes de luz na noite negra. Para o norte havia uma lua brilhante em forma de crescente. Brilhava faiscante, trazendo luz e esperança na minha vida outra vez.

Era incrivelmente bonito. Eu tinha passado meses esperando por elas, mirando apenas um céu negro. Elas iluminavam a minha vida da mesma forma que iluminavam o céu.

Minhas noites não seriam mais escuras. A luz iluminava meu amor. Ela irradiava através de mim. Como eu tinha sonhado com as estrelas cintilantes no céu para me ajudar a encontrar meu caminho quando elas não estavam lá!

Apenas uma fração de segundo havia passado e nós fomos cercados por pessoas vestidas como vampiros com capas e dentes de plástico. Eu não concordava com seus pensamentos de que o traje era divertido. Eu também não estava nem remotamente bem-humorado. As criaturas míticas eram perigosas e não cômicas. Parecia uma ironia que aquela festa fosse realizada bem na porta de um bando de vampiros.

— Ridículo — Murmurei para mim mesmo.

— Onde está Alice? — Bella sussurrou cautelosamente.

— Ela foi recuperar suas malas, no local onde ela as escondeu hoje pela manhã.

Bella pareceu relaxar com minha resposta, talvez ela estivesse preocupada por estar sozinha comigo, pensei.

— Ela está roubando um carro, também, não é?

Eu sorri com sua preocupação.

— Não até que estejamos lá fora. — Ela não perdia nada mesmo.

Apoiei-a firmemente e caminhamos para encontrar Alice. Bella mal conseguia andar devido ao esgotamento. Eu facilmente localizei os pensamentos de Alice em um veículo preto que ela desaprovava. Ela estava irritada por não ter o Porsche amarelo à sua disposição.

Eu ajudei Bella a entrar no banco de trás e cai ao lado dela, pouco antes de Alice fugir a toda velocidade.

— Sinto muito. Não havia muito para escolher. — Alice disse que, como ela tivesse culpa pela lentidão do carro.

— Está bem, Alice. Não dava para todos terem um Turbo 911. — Eu disse, divertindo-me com o seu aborrecimento.

— Eu posso adquirir um legalmente. Seria fabuloso.

— Vou lhe dar um no Natal. — Eu prometi a ela. Seria um gesto pequeno, o mínimo que eu poderia fazer para expressar minha gratidão.

— Sério? - Ela virou-se para enviar-me com um sorriso que iluminou seu rosto.

— Amarelo. — Alice disse em voz alta, lembrando-me.

— Você pode dormir agora, Bella. Acabou. — Eu disse, querendo que ela descansasse. Ela olhou para o painel do carro fatigada.

— Eu não quero dormir. Eu não estou cansada.

— Tente. — Eu respirava através de sua pele e a beijei levemente abaixo de sua orelha.

Ela balançou a cabeça.

— Você ainda é a mesma teimosa. — Deliberei em voz alta. Mas ela não fechou os olhos.

Consegui reservar nossos bilhetes para o primeiro avião para Roma. Quando chegarmos lá vamos ter de comprar os bilhetes para voltar para casa. — Alice disse-me em seus pensamentos.

Concordei. Nós estávamos realmente voltando para casa. Eu estava contente... mas porque tinha a sensação de que tudo estava submergindo?

Quando chegamos ao aeroporto, Alice me entregou algumas roupas que ela havia trazido para mim. Ela estava sempre prevenida, uma de suas muitas qualidades.

Larguei o manto cinza no lixo. Foi um bom alívio. Alice levou Bella ao banheiro para que elas pudessem mudar de roupa e refrescar-se também. Novamente doía estar longe de Bella ainda que por poucos momentos. Eu sofria com meus braços vazios.

Finalmente embarcamos no avião para Roma. O vôo foi tranqüilo e de curta duração. Tivemos sorte de pegar um vôo logo que chegamos em Roma. Na metade do vôo Bella novamente me surpreendeu, pedindo uma coca-cola para a comissária de bordo. Eu sabia de sua baixa tolerância à cafeína.

— Bella — Eu disse em um tom de questionamento.

— Eu não quero dormir. Se eu fechar meus olhos agora, eu vou ver coisas que eu não quero ver. Vou ter pesadelos.

Bem, decididamente isso me impedia de continuar pedindo a ela que descansasse. Eu não queria que ela tivesse pesadelos. Certamente eu estaria incluído neles.

Seria melhor ela dormir por sua própria iniciativa, quando seus os olhos já não agüentassem mais ficar abertos. Ela acabaria pegando no sono. Eu também queria poder dormir...

Nós não falamos mais durante o vôo. A maioria dos outros passageiros estava dormindo, mas Alice falava alegremente com Jasper pelo telefone, contando os detalhes do últimos dias.

A tranqüilidade me deu tempo para refletir sobre meus próprios pensamentos. Eu me mantive perto Bella - sempre a envolvendo em meus braços. Beijando sua pele nua, seu cabelo, inalando o seu perfume, uma coisa de cada vez. No palácio dos Volturi eu não tivera tempo para pensar sobre o significado dos acontecimentos recentes, minha mente estava preocupada com o propósito de manter Bella viva. Eu estava constantemente ouvindo os pensamentos a minha volta, esperando que algo inesperado e não necessariamente bom acontecesse.

Bella surpreendentemente conseguiu permanecer acordada, mas ela permaneceu em silêncio. Foi difícil para mim não questioná-la ali mesmo, para responder a principal pergunta que girava em minha cabeça me deixando angustiado.

Será que ela ainda me amava?

Inúmeras outras questões também corriam pela minha mente. Por que veio Bella tinha vindo atrás de mim? Será que o fato dela vir queria dizer que ela ainda tinha sentimentos por mim?

Qual a extensão dos danos que tinha realmente causado a ela? Jogando-a nas garras dos lobisomens... mergulhando do penhasco.

As perguntas pareciam fazer minha cabeça doer. Quanto eu a tinha magoado? Quanto?

Bella não estava em seu estado normal. Não era a Bella que eu conhecia e havia deixado há sete meses atrás, e eu podia sentir que Alice sabia algo sobre ela, que a deixava determinada a esconder de mim agora.

O vôo inteiro minha mente procurou por respostas. Eu não tinha nenhuma. Tudo o que eu concluíra era que Bella queria se sentir segura e que ela sabia que Alice e eu a protegeríamos, e por isso que ela permitiu que eu a abraçasse e beijasse, mas ela matinha uma distância mental de mim, estava apenas me suportando porque ela já não me queria, estava apenas agradecida.

Ela finalmente compreendera o quão perigoso eu realmente era. Ela mudara.


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