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sábado, 13 de março de 2010

ANOXIA 23

EU SEI QUE ESTE BLOG FOI CRIADO PRA SER EXCLUSIVO PRA SAGA, MAIS ESTE CARINHAS SÃO DEZ E AMO MUITO O SOM Q ELES FAZEM VAMOS GENTE DÁ AQUELE APOIO PRA ELE BJS PELA COMPREENÇÃO E SE QUIZER CONTRATAR PRA XOUUUUUUUUUUUS É SÓ ENTRA EM CONTATO.

































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CURTÃO UM DOS CAP DE LUA NEGRA.



Antes de voltar resolvi caçar. A fraqueja começava e me entorpecer e eu precisava estar forte perto de Bella. Não queria que ela me visse com os olhos ainda mais negros e as manchas roxas no rosto. Eu não iria muito longe, a urgência para vê-la me abrasava. A cadeira de balanço me esperava.

Eu estava olhando pela janela, por onde eu tinha entrado diversas horas atrás. Eu olhava para a escuridão e via nuvens espessas que ofuscavam Forks. Elas obstruíam minha visão do céu noturno. Embora ... houvesse alguns espaços claros que me permitiam ver as estrelas iluminando o céu. Estrelas que me acompanhavam e acompanhavam também o sono profundo daquela menina em sua cama a minha frente.

Minha Bella. As estrelas não tinham tanta beleza quanto ela. Antes de conhecê-la eu nunca tinha admirado o céu como fazia agora. Eu só podia me lembrar dele com algo que estava ali, sem muito interesse a não ser melhorar meus conhecimentos de astronomia. Bella trouxera a luz que iluminava meu céu, cheio de diamantes.

Eu podia ouvir o ronco de Charlie no quarto ao lado. Ele dormia, acordava e vinha verificar se Bella estava bem. Em todas às vezes eu pulava rapidamente para fora da janela para evitar que ele me visse. Sua fúria parecia ter acalmado, agora que sua filha estava em casa segura e que ele acreditava que eu tinha ido embora.

Sua ferocidade, sem dúvida, voltaria duplicada se ele pudesse imaginar que eu estava exatamente ali, velando pelo sono dela e que não tinha nenhuma intenção de deixá-la... nunca mais.

Eu ansiava para ter de volta as noites em que eu a estreitava em meus braços, observando-a dormir. Ouvindo o bater suave do seu coração. Ouvindo sua voz doce num murmúrio. Aspirando seu cheiro delicioso.

Agora que Charlie estava dormindo novamente, eu poderia estar perto de Bella. Eu precisava senti-la em meus braços, mas eu sabia que não tinha permissão para abraçá-la. Minha principal necessidade precisava de seu consentimento... um calor irresistível, delicioso que fluía para minha forma congelada se espalhando em volta do meu coração, tomando-o com um arrepio de prazer, como se ele estivesse batendo.

Eu não resisti, me deitei na cama de frente para ela, meus braços suavemente ao seu redor. Neste momento eu estava alegre, mesmo estando ciente de todas as coisas terríveis que eu tinha feito. Eu podia sentir a culpa infestada em mim - mas dominei-a porque eu estava realmente com a minha Bella.

Ela não era a memória. Não era minha imaginação. Bella era real.

Bella parecia mergulhada em um sono profundo há muito tempo, o que me fazia especular se ela estava sonhando. A minha pergunta foi respondida pelas inúmeras vezes que em ela falava durante o sono.

Pesadelo!

Ela não falava meu nome, mas eu tinha certeza que suas palavras eram dirigidas a mim - o que significava eu estar presente em seu pesadelo.

— Não vá. É muito tarde!

Ela já havia gritado em voz alta, o que me deixava muito apreensivo, pois Charlie poderia aparecer a qualquer momento, em alerta total. Eu ansiava por confortar Bella, afastando seus sonhos ruins.

Estando ali ao lado dela, eu tentei fazer de conta que nos últimos sete meses não havia acontecido nada, aproveitando os momentos que passavam... mas eu não conseguia bloquear as memórias horríveis de tudo que havia acontecido.

A dor. O sofrimento. Eu temia que ela acordasse e me expulsasse. Eu só me afastaria se esse fosse o desejo dela.

Talvez eu a tivesse ferido tão profundamente que ela nunca poderia sequer considerar me perdoar. Eu não merecia consideração - mas eu ia egoisticamente pedir a ela que me perdoasse. Eu ficaria de joelhos pela eternidade para lhe suplicar. Implorando para que ela me absolvesse dos meus pecados. Implorando para ela devolver o meu amor.

Eu estava mais convencido do que antes, que Bella estava diferente, estava longe de mim. Eu podia sentir a distancia, mais e mais a cada minuto que passava. Tudo devido à dor que causei. O perigo que eu lhe impusera.

Eu não tinha sentido qualquer ânsia de amor em Bella, desde que nos reencontráramos, apesar dela ter me permitido tocá-la, beijá-la, abraçá-la... ela nunca me empurrou.

Ela parecia conter-se todo o tempo, mas sem dúvida por medo. Evidentemente, ela estava distante - não havia amor ali. Ela tinha mudado, exatamente como eu pretendia que acontecesse. Eu a tinha realmente perdido. A única pessoa que eu desesperadamente amava e queria mais do que qualquer coisa... eu tinha perdido.

Meu corpo estava contraído com a tensão e meus olhos começavam a coçar com a vontade de chorar. Este era o fim da vida. Eu estava ligado a Bella de maneiras que eu mesmo não conseguia entender ou explicar. Eu pertencia a ela. Eu fui criado para ela. O único modo de eu estar vivo... de poder existir era estando com ela.

Os novos rumos que a vida de Bella havia tomado eram sem dúvida um novo fator a ser considerado. Ela agora considerava como amigos os lobisomens. Mas ela não podia conhecê-los ou ao ardor da sua natureza.

Eu me perguntava como os lobisomens haviam retornado. Minha família acreditava que sua raça tinha se extinguido entre os Quileute há vários anos atrás. Nos nunca mais havíamos cruzado em eles depois do trato que fizemos. Por que estavam de volta agora? E mais importante - por que eles tinham de invadir a vida de Bella?

Eu achei que devia ser um pouco mais agradecido por sua proteção sobre a minha Bella, mas isso não fazia minha frustração por sua presença na vida dela diminuir.

Imaginei que essa era uma matilha de lobisomens nova, pois Jacob Black não tinha nascido na última vez que minha família encontrou os lobos aqui no Estado de Washington. A informação de que Jacob Black era um lobisomem, era uma descoberta que só me dava mais motivos para não gostar dele. Eu já sentia um certo rancor – ele tinha contado a Bella do acordo entre vampiros e lobos, tecnicamente quebrando nosso tratado. E Bella facilmente juntara as peças, descobrindo toda a verdade. Ele também tinha desempenhado um papel importante na minha decisão de viajar para a Itália e, agora, para firmar sua presença mais fortemente... ele era o melhor amigo de Bella.

Pelo menos eu tinha uma chance de proteger Bella dos lobisomens. No entanto, os lobos não eram o único perigo que existia. Os Volturi. Um dia, num futuro próximo, eles viriam com o único propósito de confirmar a imortalidade de Bella. Se eles a encontrassem humana, eles a destruiriam sem qualquer apelação.

Será que eu poderia realizar a tarefa que Alice tinha prometido por mim?

Enquanto eu olhava para o rosto da minha amada, eu não podia me imaginar tirando a cor de sua pele, o tom chocolate de seus olhos, o batimento de seu coração... sua vida, e a coisa mais preciosa de todas... a sua alma.

Eu não poderia fazê-lo. Como isso poderia ser evitado?

Bella parecia tão revoltada com o que vimos em Volterra, que isto parecia provar que ela não queria mais ser um vampiro. Gostaria de tentar mantê-la segura, se ela me permitisse.

Vampirismo ou de morte? Havia outra opção?

Eu estava certo de que os Volturi não viriam, pelo menos, antes de alguns anos. Como sua existência era infinita, eles valorizavam os anos, da mesma forma como os seres humanos valorizavam os dias.

Mas eles viriam, sem dúvida, com Caio mostrando o caminho, com a esperança da conquista, com Demetri ao seu lado, capaz de rastrear-nos sem esforço. Eu queria desesperadamente descobrir outra opção para garantir a segurança da vida de Bella, desde que ele nos tinha oferecido esta alternativa para evitar a morte, razão pela qual eu hesitara em deixá-lo acessar meus pensamentos. Se ele soubesse que eu planejava procurar uma maneira de quebrar a promessa, ele teria matado Bella ali mesmo causando o caos. Alice tinha me proporcionado uma alternativa.

Como eu poderia prolongar a vida humana de Bella?

Se Demetri não existisse - seria possível. Quando ele foi enviado para me localizar em Volterra, enquanto eu estava esperando por uma decisão, ele me encontrou imediatamente. Seu talento vampiro de monitoramento era uma habilidade mental - algo que eu tinha desejado na minha busca por Vitória.

Engoli de volta um rosnado quando meu pensamento voltou para aquela vampira do mal planejando sua vingança contra Bella. Ela tinha estado perto Forks o tempo todo. Eu tinha sido enganado como um tolo.

Naquele momento em Volterra, eu tive uma revelação instantânea. Minha mente correu através da possibilidade. A mente de Bella era inacessível. Não só para mim, mas para Aro e Jane também. Portanto, certamente Demetri não seria capaz de rastrear Bella, sua capacidade não seria capaz de acessar sua mente, a fim de localizá-la. Ele teria de me rastrear ou a um dos membros da minha família para descobrir sua localização. Quanto mais eu pensava nisso, mais lógico que parecia. Minhas esperanças cresceram ligeiramente. Havia a possibilidade de que Bella pudesse ser protegida.

Todos os meus pensamentos se dispersaram quando Bella respirou profundamente e começou a ganhar consciência. Coloquei minha mão suavemente em sua testa, esperando que ela não tivesse um choque quando percebesse que não estava sozinha em seu quarto. Ela não reagiu ao meu toque frio, mas quando ela abriu os olhos e me viu, ela engasgou.

— Ah. — Ela disse que antes de cobrir o rosto com as mãos.

— Eu te assustei — Eu perguntei cautelosamente.

Quando ela não respondeu, eu fiquei ansioso. Eu não queria que ela tivesse medo.

Será que ela não quer que eu fique aqui?

Ela piscou várias vezes, como se ela estivesse tentando observar a situação com clareza. O silêncio era angustiante e só aumentou a minha ansiedade. Se eu pudesse ler sua mente.

Eu olhava atentamente, tentando adivinhar seus pensamentos. Será que ela estava pensando em uma maneira de me expulsar? Ela estava lembrando de sua experiência de morte?

Uma expressão de compreensão atravessou seu rosto.

— Oh droga... — Bella disse de repente com uma voz almiscarada e rouca por causa da sonolência.

— Qual é o problema, Bella?

Ela fez uma careta com a frustração, o que amplificou a minha preocupação.

— Morri não é? Eu não me afoguei. Droga, droga, droga! Isso vai matar o Charlie.

Ela pensava que ela estava morta? Por quê?

Era porque eu estava ali - ela pensava que estava no inferno?

— Você não está morta. — Informei a ela, incapaz de esconder a infelicidade no meu rosto em forma de uma carranca.

— Então, por que não estou acordando?

— Você está acordada, Bella.

Ela balançou a cabeça em mim.

— Claro, claro. Isso é o que você quer que eu pense. E depois vai ser pior quando eu acordar. Se eu acordar, o que não vai acontecer porque estou morta. Isso é horrível. Pobre Charlie. E Renee e Jake...

O ciúme tomou conta de mim enquanto ela falava o último nome. Ela estava preocupada com o lobisomem. Alice tinha razão.

Com esforço forcei um sorriso falsificado no meu rosto.

— Entendo que possa me confundir com um pesadelo. Mas não posso imaginar o que você poderia ter feito para acabar no inferno. Será que você cometeu muitos assassinatos enquanto eu estava fora? — Eu disse tentando aliviar a atmosfera exausta.

Ela fez uma careta.

— Obviamente não. Se eu estivesse no inferno, você não estaria comigo.

Eu não tinha certeza se ela fez uma careta por causa do meu comentário ou pelo fato de eu estar ali com ela. Suspirei em seu comentário ambíguo.

Eu estava confuso com aquela conversa inexplicavelmente enigmática. Eu queria saber de uma vez o que Bella queria - só ela poderia acabar com aqueles sentimentos miseráveis e restabelecer minhas esperanças.

Será que ela quer que eu saia? Será que ela quer que eu fique?

Mas eu não conseguia perguntar a ela, eu estava com medo da sua resposta.

Ela ficou em silêncio novamente, recolhida em seus pensamentos.

Como ela poderia acreditar que estava morta?

Se ela tivesse, de fato se afogado, tudo seria muito diferente, eu não estaria ali, eu não poderia mais existir.

Um final semelhante ao de Romeu e Julieta.

Bella não percebia que eu não poderia viver sem ela?

Um quente fluxo vermelho apareceu em seu rosto fazendo-a corar. Eu gostava de ver o sangue correr sob sua pele. Isso fez a minha garganta queimar profundamente. Eu não caçava a um tempo considerável, mas o fogo não era forte o suficiente para me incomodar naquele momento.

— Então tudo aquilo aconteceu mesmo — Bella perguntou.

Eu ansiava em dizer-lhe que era tudo um sonho. Um pesadelo horrível. Que nos últimos sete meses nada tinha acontecido, muito menos nos últimos três dias. Eu tinha que ser honesto, ela tinha o direito de saber, afinal, sua vida estava em jogo.

— Isso depende. Se você está se referindo a nós quase sermos massacrados na Itália... então, sim.—

— Que estranho. Eu realmente fui para a Itália. Você sabe que eu nunca tinha ido mais a leste de Albuquerque? — Ela disse aparentemente falando consigo mesma.

Revirei os olhos.Ela não estava aterrorizada. Possivelmente, porque ela não estava completamente acordada e, portanto, totalmente consciente do perigo no qual os Volturi a tinham colocado.

— Talvez você devesse voltar a dormir. Você não está coerente. — Sugeri. Ela ainda parecia cansada.

— Eu não estou mais cansada. Que horas são? Há quanto tempo eu estou dormindo?—

— É apenas uma da manhã. Assim, cerca de quatorze horas.

— Charlie?—

— Dormindo. — Eu fiz uma careta, quando me lembrei que estava desafiando sua ordem para nunca mais voltar a esta casa. Teoricamente, eu estava invadindo.

— Você provavelmente deve saber que eu estou quebrando todas as regras agora. Bem, não tecnicamente, já que ele disse que eu nunca voltaria a passar pela porta e eu entrei pela janela... mas, ainda assim, a intenção foi clara.—

— Charlie proibiu sua entrada aqui em casa? — Bella perguntou, incrédula, parecendo irritado com essa informação.

— Você esperava outra coisa?

Eu entendi, quando ela não respondeu à minha pergunta.

— Qual é a história? — Ela perguntou desta vez.

— O que você quer dizer?

— O que devo dizer a Charlie? Qual é a minha desculpa para ter desaparecido por... quanto tempo eu estive fora afinal?

— Apenas três dias. Na verdade, eu estava esperando que você tivesse uma boa explicação. Eu não tenho nenhuma. — Respondi. Honestamente, eu nem tinha pensado nisso. O meu cérebro só tinha se preocupado com os pensamentos dela.

— Fabuloso! — Ela resmungou.

— Bem, podemos pensar em alguma coisa. — Sugeri.

— Então, o que você andou fazendo até três dias atrás?

Sua pergunta me deixou cauteloso. Eu não queria dizer a ela como tinham sido patéticos os meses depois de nossa separação ou explicar a dor ou o quanto eu tinha sofrido por estar longe dela - a dor que eu ainda estava sentindo.

— Nada terrivelmente excitante.

— Claro que não. — Ela fez uma cara que só podia ser de decepção.

— Por que você está fazendo cara?

Ela franziu os lábios, especulando.

— Bem ... se você fosse, afinal, apenas um sonho, este é exatamente o tipo de resposta que você me daria. Minha imaginação deve estar acostumada.

Ela não acreditava que ela estava viva ... ou acordada?

— Se eu te contar, você vai, enfim acreditar que não está tendo um pesadelo? — Eu suspirei.

— Pesadelo! — Ela zombou com desprezo, antes de continuar. — Talvez. Se você me contar.

Eu hesitei. Não havia nada que eu pudesse dizer a ela sem que eu parecesse doido e descoordenado, com exceção...

— Eu estava caçando ... — Respondi devagar. Esta tinha sido a única atividade que eu fizera além de procurar pontos de luz no céu.

— É o melhor que você pode fazer? Isso definitivamente não prova que eu estou acordada.

Fiz uma pausa, não querendo falar de Victoria, e escolhi minhas palavras com cuidado antes de pronunciá-las.

— Eu não estava caçando para me alimentar... eu estava me testando em ... seguir rastros. Eu não sou muito bom nisso.

— Que rastro você estava seguindo?

Bella tinha obviamente voltado a sua natureza observadora, uma vez que cuidadosamente explorava a curiosidade de seu cérebro. O que ela acharia se eu lhe disse quem eu realmente estava rastreando?

— Nada de importante. — Falei, tentando reter o dissabor que me atacava cada vez que me lembrava daquela tentativa frustrada.

— Eu não entendi.

Bastava eu pensar no que a vampira ruiva estava querendo fazer para a raiva crescer dentro de mim, aumentando minha tensão. Eu não queria ter que explicar a Bella que eu não poderia mesmo tê-la protegido.

Mas agora era a hora de explicar... de pedir desculpas... de tênar me redimir...

— Eu... — Eu hesitei, tomando uma respiração profunda para forçar o ar para dentro do meu corpo para me acalmar um pouco. O perfume de fréesia fluiu através de mim me dando coragem para continuar. De repente, as palavras começaram rapidamente derramar-se pela minha boca. Eu estava correndo para chegar ao ponto principal - para expressar meu amor para ela.

— Eu lhe devo um pedido de desculpas. Não, claro que eu lhe devo muito, muito mais do que isso. Mas você tem que saber que eu não tinha idéia. Eu não percebi a confusão que eu estava deixando para trás. Eu pensei que era seguro para você aqui. Muito seguro. Eu não tinha idéia de que Victoria — eu rosnei aquele nome — voltaria. Devo admitir que quando eu a vi pela primeira vez, eu estava prestando mais atenção aos pensamentos de James e não percebi que ela poderia ter esse tipo de reação. Tampouco que ela tivesse tamanho vínculo com ele. Acho que agora percebo por que... ela era tão confiante com relação a James que nunca lhe ocorreu a idéia dele falhar. Foi o excesso de confiança que encobriu os sentimentos dela por ele... isso me impediu de ver a intensidade entre os dois, o vínculo que existia ali. — continuei — Não que haja alguma desculpa para o que deixei para você enfrentar. Quando soube do que você contou a Alice... o que ela própria viu... quando percebi que você colocara sua vida nas mãos de lobisomens, imaturos, voláteis, a pior coisa que há La fora, além da própria Vitória.

Eu abrandei ligeiramente minha voz, para engolir uma respiração. Depois que as palavras jorraram em voz alta, a culpa dentro de mim se tornou mais forte, mais distinta, um sentimento verdadeiramente terrível que rastejava lentamente dentro do meu corpo.

— Por favor, entenda, eu não tinha idéia de nada disso. Sinto-me aflito... aflito em meu âmago, mesmo agora, quando posso ver e sentir você segura em meus braços. Eu sou o mais miserável pretexto para...

— Pare com isso. — Bella ordenou.

Olhei para ela sem piscar, cheio de angústia, esperando que ela explodir em fúria.

Seu rosto estava ilegível, tornando difícil para mim entender qualquer sinal em seu comportamento, embora eu estivesse atendo a tudo. Eu não tinha a fácil opção de ler sua mente. Eu podia sentir, contudo, que Bella queria acabar com aquela conversa, desviá-la em outra direção. E se eu tivesse me enganado? Ela não queria respostas de mim?

— Edward. — Bella falou, os olhos cheios de uma determinação nervosa. A apreensão cresceu como um monstro dentro do meu peito me devorando, enquanto eu segurava minha respiração até que ela começasse a falar novamente.

— Isto tem que parar agora.

Meu coração despencou. A esperança foi perdida. Ela iria me dizer que ela não me queria mais. Eu tinha quebrado a minha promessa. Eu a tinha enganado. Minhas decisões tinham dilacerado a nos dois e nos separado.

Eu tinha sido estúpido o bastante para acreditar que ela me perdoaria com o passar do tempo? Eu tinha a tinha machucado de uma forma imperdoável. Criado feridas que haviam deixado cicatrizes permanentes.

Eu só esperava que ela soubesse que, apesar de todas as coisas que a vida tinha colocado entre nós para nos separar ... que eu tinha colocado entre nós... que eu a amava mais que tudo. E esse amor seria maior a cada dia que passava.

Este era o fim... o que eu merecia. Meu coração bateu uma vez e parou. Eu podia sentir as palavras vindo como eu podia sentir a dor da rejeição abrasadora por minhas entranhas.

— Isso tem de acabar agora. Você não pode pensar sobre as coisas dessa maneira. Você não pode deixar essa... essa culpa ... dominar sua vida. Você não pode assumir a responsabilidade pelas coisas que acontecem comigo. Nada disso é culpa sua, é apenas parte de como a vida é para mim.

Ela não queria que eu a protegesse, ela sabia que eu era um fracasso.

— Então, se eu tropeçar na frente de um ônibus ou o que quer que seja da próxima vez, precisa perceber que não cabe a você assumir a culpa. Você não pode simplesmente sair correndo para a Itália porque se sente mal por não ter me salvado. Mesmo se eu tivesse que pulado do penhasco para morrer, isto teria sido minha escolha e não sua culpa. Sei que é da sua... sua natureza assumir a culpa por tudo, mas você não pode deixar que isso chegue a tais extremos! É muito irresponsável... pense de Esme e Carlisle e... — Bella fez uma pausa para respirar fundo. Ela parecia que ia explodir, enquanto eu não podia nem piscar com tanto espanto e alívio.

Bella pensava que eu queria morrer, porque eu era incapaz de salvá-la? Porque me senti culpado? Eu sabia que era culpado, o remorso vicejava em mim, mas essa não foi a razão pela qual eu ansiava pela morte. Eu não podia acreditar...

— Isabella Marie Swan. Você acredita que eu pedi aos Volturi para me matar porque eu me sentia culpado — Eu sussurrei, pedindo a confirmação para ter certeza de que eu estava compreendendo aquilo.

— E não foi? — Ela vociferou

— Sentindo culpa? Tão intensamente. Mais do que você possa compreender.—

— Então ... do que você está dizendo? Eu não entendo. — Bella falou num tom mais ameno.

Ela parecia não entender o quanto eu precisava dela, o quanto eu amava. Verdade seja dita, era por minha culpa que Bella não acreditava nisso. Eu tinha que fazê-la entender.

— Bella, eu fui para os Volturi porque pensei que você estivesse morta. Mesmo se eu não tivesse nada a ver com sua morte, eu... — Tremia só de pensar. Acreditar que ela estava morta me causara uma dor apocalíptica.

— Mesmo que não fosse minha culpa, eu teria ido para a Itália. Claro, eu deveria ter sido mais cuidadoso. Eu deveria ter falado com Alice diretamente, ao invés de aceitar o relato repassado por Rosalie. Mas, na realidade, o que eu deveria pensar quando Jacob disse que Charlie estava no funeral? Quais eram as chances?

Se ao menos Jacob não tivesse respondido, se não tivesse estado presente na vida de Bella, ela teria atendido ao telefone. Se eu tivesse ouvido sua voz doce naquele instante isso me teria feito voltar imediatamente. Eu poderia evitado mais sofrimento para todos nós, eu pensei.

— As chances ... As probabilidades sempre estavam contra nós. Erro após erro... eu nunca mais vou criticar Romeu de novo. — Completei em voz alta.

— Mas eu ainda não entendo. Essa é toda questão para mim. E, daí?—

— Como? — Eu perguntei inseguro quanto ao que ela estava se referindo. O que ela queria dizer?

— E se eu estivesse mesmo morta? — Bella falou.

Olhei para ela incrédulo com o que ela estava me dizendo e precisei de um tempo para poder responder.

— Não se lembra de alguma coisa que eu lhe disse antes? — Perguntei hesitante.

— Lembro-me de tudo o que você me disse. — Ela assegurou... inclusive das palavras que negavam todo o restante.

Eu toquei de leve seu lábio inferior com meu dedo, sentindo a suavidade da sua pele e tentando me lembrar de como eu sentia seus lábios junto aos meus. Fechei os olhos, uma ponta de sorriso querendo aparecer em meu rosto, me perguntado o quanto mais claro que eu poderia ser para ela entender.

— Bella, parece que você está completamente equivocada. Pensei que já tivesse explicado com clareza. Bella, eu não posso viver em um mundo onde você não exista.

— Estou ...confusa ... — Ela parecia ter dificuldade com as palavras, parecia surpresa.

— Eu sou um bom mentiroso, Bella, eu tenho que ser.

O corpo de Bella ficou subitamente rígido com o choque do meu comentário. Ela parecia sem fôlego. Apertei-a gentilmente, tentando acalmá-la com meu carinho.

— Deixe-me terminar. — Insisti.

— Eu sou um bom mentiroso, mas ainda assim, você acreditou em mim tão rapidamente. Isso foi doloroso. — Estremeci quando me lembrei da expressão de Bella no dia da minha partida que estava gravado em minha mente. Eu continuei falando em um sussurro.

— Quando estávamos na floresta, quando eu lhe disse adeus – eu achava que não ia aceitar. Eu tinha certeza disso. Eu não queria fazer aquilo... Parecia que fazer aquilo ia me matar.... mas eu sabia que se eu não pudesse convencê-la de que eu não a amava mais, você levaria muito mais tempo para seguir com sua vida. Eu esperava que, se você pensasse que eu estava em outra, também partiria para outra.—

— Uma ruptura limpa. — Bella sussurrou, mal movendo os lábios, enquanto seu olhar me fitava profundamente, ainda confusa com o que eu estava dizendo. Eu tinha perdido de uma vez toda a confiança que uma vez que ela depositara em mim.

— Exatamente. Mas eu nunca imaginei que seria tão fácil fazer você acreditar! Eu pensei que seria praticamente impossível... que você estaria tão certa da verdade que eu teria que mentir durante horas até conseguir plantar uma semente de dúvida em sua cabeça. Eu menti e eu sinto muito... Lamento, porque magoei você, por te machucar, lamento por ter sido um esforço inútil. Lamento não tê-la protegido do que sou. Menti para salvá-la e não funcionou. Perdoe-me.— - Apertei minha cabeça em minhas mãos.

— Mas como você pôde acreditar em mim? Depois de todas as milhares de vezes eu te disse que te amava, como pôde deixar uma palavra quebrar a sua fé em mim?—

Parei, dando a Bella um tempo para responder. Se ela estava com raiva ou simplesmente atônita, eu não saberia dizer. Meu coração estava despejando toda emoção que Bella tinha trazido para minha existência, e sem rodeios eu estava expondo meu verdadeiro amor a ela. Cada sentimento que eu tinha por ela, eu expressara naquele no discurso, esperando que finalmente ela pudesse entender. Desde aquele primeiro momento no qual eu percebi que estava loucamente apaixonado por ela ... eu nunca sentira tanta emoção... em nenhum dos meus 108 anos de existência. E se eu tivesse que fazer tudo novamente, eu faria sem pestanejar, só para poder amá-la de novo e de novo.

Mas Bella não respondeu, então eu continuei.

— Eu pude ver isso nos seus olhos, que você honestamente acreditou que eu não queria mais você. A idéia mais absurda, mais ridícula... como se houvesse algum modo de eu existir sem precisar você!—

Bella ainda estava paralisada e muda. Minha ansiedade crescia, agravando minha frustração por não saber o que ela estava pensando. Suspirei em agonia. Ela estava me ouvindo? Ela agora compreendia o quanto ela significava para mim?

— Bella?— - Eu sussurrei — Francamente, o que você estava pensando!

Ela tremia e grossas lágrimas começaram a fluir pelo seu rosto.

A tristeza começou a avolumar-se no meu corpo, enquanto eu observava com cautela cada nuance em sua face. Eu sentia como se estivesse chorando também.

— Eu sabia. Eu sabia que estava sonhando. — Bella gritou.

Eu deixei escapar uma risada de mau humor.

— Você é impossível. Como posso explicar isso de modo que acredite em mim? Você não está dormindo, e você não está morta. Estou aqui e eu amo você. Eu sempre amei você e sempre amarei. Fiquei pensando em você, vendo seu rosto em minha mente, durante cada segundo que me ausentei. Quando lhe disse que não a queria foi o tipo mais atroz de blasfêmia.

Bella balançou a cabeça, incrédula, o fluxo de lágrimas aumentado em seus olhos.

— Não acredita em mim, não é? Por que pode acreditar na mentira, mas não na verdade?—

— Me amar nunca fez sentido para você. Eu sempre soube disso. — Ela fungou.

Eu tinha que provar o meu amor por ela. Precisava mostrar que ela estava acordada. Precisava provar a ela que eu a amava.

Uma fagulha de prazer fluiu através de mim quando me aproximei de seu corpo quente, para lhe mostrar o quanto eu a adorava.

— Vou provar que você está acordada. — Eu prometi levando minhas mãos com firmeza para seu rosto.







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CREDITOS:

25 comentários:

  1. BELLA Swan maravilhosos os videos adoreiiiiiiiiiii

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  2. ameiiiiiiii manda mais...quem são.....bjs

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  3. Kris quem são ..de onde são eles....bjs
    adorei insonia.
    sou de BH .

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  4. OI SOI DE SÇAO PAULO VC CONHESE ELES MANDA MAIS NOTIIAS QUEREMOS CONHECELOS...MAIOS BJS LINDA

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  5. OI SOU DE PORTUGAL E GOSTO MUITO DA MUSICA BRASILEIRA ESTE GAROTOS SÃO BONS...QUERO SABER MAIS POE MAIS POSTAGEM KRIS ..OPS SENHORA CULLEN.

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  6. quem são manda mais noticias....sobre eles kris

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  7. insonia linda canção quem é o compositor.valeuu linda

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  8. qualç é o cd deles...manda quero compra...

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  9. de onde são eles onde podemos ver shouu manda dizer

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  10. karamba adoreiii massa kris eles tocam paramore

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  11. quero mais soa massa kris valeuuuuu linda vc e tudo de bom....ta lindo o blog

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  12. quero conheser mais da banda
    bianca nova iguaço

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  13. OI KRIS ADOREI ESTA POSTAGEM MANDA MAIS FALANDO DELES.
    ONDE POSSO VER MAIS SOBRE ELES.
    PAULINHA SWAN

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  14. kris quem deles é solteiro.
    _são de onde.
    goto deste estilo de musica eles tocam PARAMOUDE

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  15. VC sab que tem um dom menina e este e de ser moderadora, tá lindo o blog e ainda mais vc sab postar, por isso um beijo flor. gostei da musica insonia.

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  16. sim sempre que quizer postar algo mais poste,vc sab q sab fazer, ta lindo os videos,quando vai ser a entrevista vc vai postar.
    Cibelle de BH

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Voltarei tão rápido que você não terá tempo de sentir minha falta. Cuide de meu coração ele ficou com você!....

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