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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fanfic _ 16 anos - Precious

Deixo com vcs esta linda historia!


 Escrita por Deh S Cullen

Sinopse:
Ela realmente não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Mas seus olhos viam; viam alguém que julgava que conhecia. Só que aquele Edward, o Edward rico, cercado de pessoas da alta da sociedade, não era o seu Edward. O seu Edward odiava tudo aquilo como ela. O seu Edward nunca seria capaz de mentir para ela. Aquele não podia ser ele. Não o Edward que conheceu na faculdade.


Enquanto o encarava, percebeu que sempre esteve enganada.


O Edward que Isabella amava simplesmente... não existia.


E isso era demais para ela.

Classificação:+16
Categorias:Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Hentai, Lemon, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Nudez, Sexo






- Edward, por favor, tente sorrir.
Edward Cullen encarou o pai e forçou um sorriso, provocando uma careta em seu rosto. Carlisle viu a careta no rosto do filho e suspirou.
- Olha, eu sei que você não gosta de tudo isso. – Gesticulou com as mãos, mostrando o amplo salão onde estava ocorrendo a festa. – E você sabe também que eu não, mas temos que participar, Edward.

- Eu sei, pai – bufou. – Eu simplesmente não consigo gostar, não consigo aceitar que todos estão aqui só por causa da nossa fama e dinheiro.


- Eu entendo – murmurou. – Aguente só mais alguns minutos, por favor. Depois você pode ir para casa, ou seja lá qual for o lugar que você queira ir. Só peço que vá se acostumando. Daqui a alguns anos você irá assumir a empresa e terá de lidar com tudo isso.

Edward assentiu. Na verdade, ele se sentia feliz por saber que assumiria a Cullen Communications, a maior empresa de comunicações dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo; ele só não agüentava quando as pessoas – principalmente as mulheres – bajulavam-no por causa disso. Só não agüentava que as pessoas se aproximassem dele pensando no dinheiro e na fama.

Por isso achava as festas chatas. Milhares de mulheres rondando-o e insinuando que gostaria muito de sair com ele. Ele, educadamente, recusava, pois não queria ser enganado.

Não mesmo.
Lembrava-se ainda da primeira e única vez que isso acontecera. Ainda era jovem, apesar de já ser rico e famoso, estava no primeiro ano da faculdade, e Lauren se aproximara dele, com um jeito alegre e cativante, perguntando-lhe se ele poderia ajudá-la a encontrar sua sala de aula. Edward lembrava-se de ter sido gentil e a convidado para sair. No segundo encontro, descobriu – pela conversa que ouvira com a amiga dela – que ela só estava interessada em seu dinheiro e sua fama.

Não estava apaixonado pela garota, claro que não, mas saber daquilo – que ela só se aproximara por causa do que ele era desde o nascimento – doeu. Então, ele não costumava ter mais do que um encontro com uma mulher que o interessasse.

Era novo, tinha seus vinte e três anos, mas já perdera todas as esperanças de encontrar uma mulher que se interessasse por ele, por seu interior, e não pela imagem que criaram por fora. Simplesmente, não havia como achar uma mulher assim, uma especial, uma preciosa.
- Edward. – A voz de seu primo, Emmett, tirou-o de seus devaneios. – Seu pai disse que você está liberado para ir.


- Finalmente – murmurou. – Vai ficar, Emm?


- Sim. – O sorriso de seu primo aumentou. – Meu pai quer que eu conheça mais algumas pessoas, e eu ainda quero convidar a Rosalie para sair comigo de novo. Pretendo pedi-la em namoro.



Edward revirou os olhos para o primo, mas acabou sorrindo. Emmett era dois anos mais velho que ele, sobrinho de seu pai, e ajudaria Edward na empresa. Havia se formado em administração, enquanto Edward estava em seu último ano na Universidade de Nova York, cursando relações públicas. E, agora, Emmett estava saindo com uma garota, Rosalie Hale. Era rica, também, então Emmett podia se considerar um cara de sorte. Rosalie não precisava do dinheiro e nem da fama dele.



- Bom, boa sorte. – Edward deu um tapa gentil nas costas de Emmett e se dirigiu até a saída, esquivando-se das pessoas.



Já do lado de fora, respirou fundo, gostando da sensação de liberdade. Pretendia ir para casa, tirar aquele smoking e colocar uma roupa confortável. Era tudo o que queria naquele momento.



Entrou em seu Volvo XC60 e dirigiu apressadamente pelas ruas de Nova York. Sua casa não ficava muito distante dali, já que estavam em um bairro nobre, então dez minutos depois, estava estacionando na mansão dos Cullen.



Em setembro, a vida de Edward mudaria completamente. Eles estavam em janeiro. Em seis meses Edward se formaria, teria um treinamento especial com o pai durante as férias de verão, e já em setembro começaria, aos poucos, a assumir o total controle da CC.



Querendo não pensar muito naquilo, saiu do carro e entrou em casa. Estava silenciosa. Carlisle e Esme deram folga aos empregados, e Alice, sua irmã mais nova, ainda estava no salão com os pais e o namorado, Jasper. Sentindo-se imensamente bem por estar sozinho, foi até seu quarto, já começando a retirar as roupas e se dirigir para o banheiro.



Minutos mais tarde, Edward se encontrava jogado na cama, usando apenas uma bermuda. Era um sábado, no outro dia ele teria que fazer alguns relatórios para a faculdade. Então, resolveu adormecer cedo.



_



Assim que o domingo chegou, Edward teve certeza de que não teria paz para estudar. Ainda deitado em sua cama, pôde ouvir a mãe conversando com as mulheres dos funcionários da CC. Sabia o que aconteceria se continuasse em casa: as filhas dela apareceriam e não deixariam Edward em paz.



Disposto a mudar isso, tomou um banho, colocou um jeans e uma camisa preta que delineava o seu corpo, tênis Nike, e tentou domar seus cabelos. Depois, pegou tudo o que precisava para o relatório e saiu de casa.



Já dentro de seu carro, decidiu ir até a Starbucks. Lá ele sabia que iria encontrar um pouco de paz.



Estacionou em frente ao local, sorrindo satisfeito consigo mesmo por estar praticamente vazio. Dirigiu-se até a mesa dos fundos, e começou a ler o artigo que o professor passara. Só depois ele começaria a escrever o relatório.



- Bom dia. – Edward levantou o rosto ao escutar a voz da mulher e congelou ao vê-la. – O senhor já escolheu o pedido?



Ela era simplesmente linda.



Seus cabelos eram castanhos; não dava para definir exatamente a cor, já que estavam presos em um coque. Seus olhos eram de um chocolate incrível e pareciam brilhar com a luz do sol batendo neles. Se não fosse pela coloração na maçã do rosto, ele seria completamente pálido. Seus lábios eram rosados, desprovidos de batom, gloss ou até mesmo um simples brilho. A ausência de maquiagem não a deixava feia; ela simplesmente tinha uma beleza natural. Além, é claro, de ter um corpo belo. Edward pôde ver isso mesmo a morena estando com o uniforme da cafeteria.



- Senhor...? – A mulher chamou novamente e Edward balançou a cabeça.



- Eu... – suspirou. – Um cappuccino e um sanduíche natural, por favor.



- Tratei para o senhor em um minuto.



Bella precisou respirar fundo ao ver aquele homem lindo a sua frente. Ela era cortejada todos os dias, por diversos clientes, de diversas idades, mas nunca demonstrou interesse por nenhum deles. Agora, ela simplesmente achou o homem de cabelos cor de bronze, olhos verdes, e parecendo um deus grego, completamente atraente.



Alguns minutos depois, quando seu sanduíche e cappuccino estavam prontos, voltou até a mesa dele. Ele parecia concentrado nos papéis à sua frente, e Bella precisou pigarrear para lhe chamar a atenção.



- Desculpe-me interromper – pediu, corando, enquanto colocava o cappuccino, o sanduíche na mesa e a arrumava.



- Não tem problema – Edward lhe respondeu, sorrindo. Provavelmente, a mulher já o tinha reconhecido e estava doida para ter seus minutinhos de fama. Era assim com todas as mulheres. Podia visualizá-la jogando o charme, perguntando-lhe se não gostaria de sair. O que era uma pena, já que ela era linda. E ficava ainda mais linda quando um tom rosa atingia a maçã de seu rosto.



- Se o senhor precisar de mais alguma coisa, é só me chamar – disse, ainda sorrindo. Bella aprendera que sempre teria de sorrir. – Com licença.



Edward viu-a se afastar, chocado. Ela não... reconhecera-o? Provavelmente sim, e só estava esperando que ele pedisse a conta para pedir uma bela gorjeta. Só que ele não lhe daria esse gosto; daria a gorjeta que ele achava que ela merecia.



Ele permaneceu ali pela próxima meia hora e só pediu a conta quando terminou o relatório. Procurou pela garota que o havia atendido, mas não a encontrou. Acabou chamando outra garçonete.



- Onde está a senhorita que me atendeu? – perguntou educadamente.



- A senhorita Swan teve um problema e precisou sair urgentemente. – Ele suspirou ao ver que a garçonete estava jogando seu charme. – Há algo que eu poderia fazer pelo senhor?



- A conta, por favor.



Depois de pagar, Edward saiu da cafeteria, tentando entender por que a moça o atraíra tanto e por que ela não havia se insinuado para ele.



Talvez ela seja diferente, pensou.



Não.



Todas eram iguais.



_



No outro dia, depois da faculdade, Edward se dirigiu até a Starbucks de novo. Esperava encontrar a garota lá e tentar descobrir porque ela saíra mais cedo no outro dia. Já estava entrando na cafeteria quando alguém esbarrou nele.



Era ela.



E, se era realmente possível, estava mais linda.



Usava jeans e uma camiseta grudada no corpo, delineando suas curvas. Seus cabelos estavam soltos e lhe caíam suavemente até o meio das costas, formando ondas.



- Desculpe-me – pediu, se afastando. – Estou atrasada.



- Sem problemas – sorriu.



Eles entraram juntos, e Edward se dirigiu a uma mesa, enquanto Bella foi pegar seu uniforme. Alguns minutos depois ela voltou, indo atender Edward.



- O que vai querer? – perguntou.



- Somente um café – disse. – Você saiu antes de eu pedir a conta ontem.



- É, desculpe-me por isso – suspirou. – Emergência familiar.



- Qual é o problema? – indagou suavemente. Será que ela era casada? Procurou por uma aliança, mas não achou nada. Não havia nenhum anel, nem mesmo um simples. E ela parecia nova demais para estar casada...



- Meu pai quebrou o braço, mas está tudo bem.



- Ah, sim, claro. – Ele não entendeu o alívio que o inundou.



- Vou trazer seu pedido em um minuto, senhor.



- Edward – disse, sem se conter. – Chame-me de Edward, por favor.



- Ok, Edward – sorriu. – Chame-me de Bella então.



Ele a viu se afastar.



Bella.



Definitivamente, ela era mais do que simplesmente bela.



_



Os dias se passaram e Edward e Bella começaram a se aproximar. Ele escondeu dela que era rico e ela realmente não parecia saber de nada. Ele entendeu porque alguns dias depois, quando ela lhe explicou que não assistia à televisão, porque simplesmente não tinha tempo para isso.



- Eu mal leio jornais também – riu. – Leio somente a parte que me interessa, que é sobre literatura, fora isso, jornais são inúteis.



Descobrira que ela fazia faculdade de letras, que amava crianças, e pretendia ensiná-las.



Duas semanas depois, eles já tinham se tornado amigos. Estavam caminhando pelo Central Park, era noite, e Edward estava vestido de maneira simples. Bella continuava não sabendo que ele era rico, e ele pretendia manter assim.



- É minha última semana aqui Starbucks – sorriu. Edward sentiu seu coração parar. Ela ia mudar de cidade? Não. Ela não podia. Não a única garota que se aproximara dele e não do dinheiro e da fama.



- Vai se mudar? – indagou, sem conseguir se conter.



- Não – revirou os olhos. – Semana que vem eu começo meu estágio. Último semestre de faculdade, sabe como é. Consegui, finalmente, o estágio em uma escola particular, próxima a Universidade de Columbia, onde estudo. Vou começar com crianças de quatro e cinco anos.



- Isso é ótimo, Bella! – riu. – Eu fico muito feliz por você.



- Obrigada, Edward – Seu sorriso se tornou ainda maior, e Edward a achava ainda mais encantadora quando ela sorria. – E você? Faz estágio?



Edward congelou.



- Eu faço faculdade de relações públicas – explicou. – E em breve começarei a trabalhar em uma empresa aí...



- Isso é bom? – perguntou.



- Acho que sim – deu de ombros, tentando parecer indiferente.



- Ah, Edward, parabéns.



Bella se aproximou de Edward e o abraçou, fazendo com que ambos os corações se acelerassem. O choque que percorreu os corpos também foi inevitável. Eles se sentiam atraídos e sabiam disso.



Lentamente, Edward afastou Bella, apenas para puxar seu rosto em direção ao seu. Os olhos cor de chocolate estavam mais escuros, por causa da noite, mas ainda estavam ali: lindos e atraentes. Seus lábios estavam entreabertos, a respiração lenta, fazendo com que o hálito de cerejas batesse no rosto de Edward.



Adorável.



Ele queria tanto beijá-la!



Sem conseguir se conter, foi se aproximando, fazendo com que Bella fechasse os olhos. Desde o primeiro dia que o vira, ela queria beijá-lo, mas simplesmente não tinha coragem para fazer isso. Edward era lindo e incrível; devia haver uma fila de mulheres esperando por ele. Então, simplesmente ficou ali, de olhos fechados, enquanto sentia-o se aproximar.



Os lábios dos dois se tocaram levemente começando um leve dançar de bocas. O beijo foi se aprofundando, e as mãos de Edward tocaram a cintura de Bella, trazendo-a para si. Na mesma hora, Bella levou a mão esquerda para o ombro de Edward, enquanto a direita puxava seus cabelos.



Edward soube imediatamente o que estava sentindo por aquela mulher. Seu coração batia ora acelerada ora devagar, seu corpo reagia imediatamente ao toque dela e ele queria, como nunca, que ela fosse dele para sempre.



Ele estava apaixonado.



Apaixonado por Bella Swan.



Separou-se dela um pouco, apenas para beijar sua testa demoradamente. Não pôde evitar o sorriso quando viu suas bochechas coradas. Beijou cada uma delas, deliciando-se com o que ele provocava em Bella.



- Você é tão linda... – murmurou, já puxando-a para mais um beijo.



Bella não pôde evitar corar ainda mais, mas correspondeu ao beijo, sem realmente acreditar que era Edward ali, o cara que ela achava que nunca olharia para alguém como ela. Afastou-se de Edward um pouco, vendo o brilho em seus olhos verdes e o sorriso enorme em seu rosto.



Ela já o amava.



E não conseguia imaginar o que iria fazer quando ele caísse na real e terminasse com ela.



- Nem acredito que alguém como você olhou para alguém como eu. – Edward congelou com essas palavras de Bella. Ela tinha descoberto. Deus! E agora?



- Como assim? – murmurou, sem saber o que dizer.



- Bom, você é lindo, Edward – corou. – Tem olhos verdes, essa cor de cabelo que eu nunca havia visto antes... E olha para mim... Cabelos castanhos, olhos castanhos, pálida igual a um fantasma...



Edward sorriu, aliviado. Ela não sabia que ele era um Cullen.



- Deixe de ser boba, Bella – revirou os olhos. – Você é linda. É muito mais do que linda.



Ele não pôde deixar de sorrir ainda mais quando ela corou.



Bella era única.



Era preciosa.



E a medida que os dias foram passando, ele se dava conta disso ainda mais. Ela tinha histórias incríveis sobre sua família; o pai, chefe de polícia de uma das delegacias de Nova York; a mãe, que trabalhava em uma das galerias da cidade... Era impossível não sorrir quando ela começava a falar de sua infância, de sua escola... Edward se pegava sorrindo, com a simples menção do nome de Bella, com a simples menção de uma história boba de infância.



- Você nunca teve namorados? – Edward perguntou, um dia, quando a buscou no seu último dia na Starbucks. Ele a buscava todo dia e eles sempre iam a pé. Edward não tinha coragem de aparecer com o Volvo ali. A verdade é que ele já queria contar para Bella, mas tinha medo de sua reação. Ele mentira até o sobrenome! Dissera que se chamava Edward Masen, o sobrenome de solteira da mãe. E se Bella nunca o perdoasse? E se ela quisesse se aproveitar dele?



Eram tantos medos...



- Não namorados. – Ela riu da expressão de confusão dos olhos de Edward. – Tive lá uns dois ficantes, mas só.



- Ah, sim – sorriu. Ele era seu primeiro namorado.



- Você já deve ter tido várias namoradas, não é?



- Namoradas, namoradas, não. – Ele parou e puxou Bella pela cintura, arrancando uma gargalhada dela. – Você é minha primeira namorada, Srta. Swan.



- É difícil acreditar nisso – sussurrou Bella, presa no brilho dos olhos de Edward.



- Pois acredite. – Aproximou-se, roubando-lhe um beijo. – Acredite, Bella. Acredite quando eu lhe digo que você é a primeira e a única. Você é preciosa, meu bem. Não imagina o quanto.



Bella não conseguiu segurar o sorriso e se aproximou de Edward, dando-lhe outro beijo.



- Eu te amo – sussurrou, quando eles se afastaram. Edward sorriu.



- Eu também te amo, meu bem – murmurou.



Ambos sorriram e mais uma vez se beijaram.



Até um cego conseguia ver que eles se amavam.



_



Dois meses haviam se passado e as coisas começaram a ficar mais tensas. Era final de março e a CC havia conseguido fechar dois contratos milionários. Edward estava mal tendo tempo para respirar. Dentre eventos, reuniões – que Carlisle fazia questão que Edward participasse –, jantares e tudo o mais, Bella e ele não estavam tendo tempo de se encontrarem.



- Você tem que apresentá-la, Edward! – Alice, sua irmã, dois anos mais nova, disse, sorrindo. – Eu nunca te vi falar de uma garota com esse sorriso enorme.



- Bella é especial, Allie – murmurou, sorrindo. – E ela não sabe que eu sou um Cullen, o que quer dizer...



- Que ela está interessada em você e não no seu dinheiro. – A irmã completou, sorrindo também. – Mas, se eu fosse você, falava o quanto antes, sabe? Porque se ela descobrir através de outra pessoa...



- Eu sei, eu sei – revirou os olhos. – Droga! Esse jantar não acaba nunca?



- Acostume-se, irmãozinho – riu. – Ainda bem que eu optei por moda. Eu realmente não me vejo participando de todos esses eventos até o fim de meus dias.



Edward somente assentiu. Ele estava louco para fugir dali e ir até Bella. Sentia falta dela, apesar de ela também estar bastante ocupada com os estágios.



A relação dos dois tinha evoluído bastante. Edward ainda não conhecera os pais de Bella, assim como ela não conhecia os seus. Bella sugeriu que eles esperassem um pouco, até terem total certeza do que queriam, e Edward agradeceu por isso. Ele não estava pronto, ainda, para contar para a namorada que era rico.



Será que Bella seria capaz de perdoá-lo?



Lembrava-se do dia que conversaram sobre dinheiro e fama. Edward estava sondando-a, querendo saber sua opinião sobre o assunto. E Bella o surpreendeu, como sempre.



- Eu sou bolsista e tenho que trabalhar para ajudar a pagar as contas em casa. – Foram as suas palavras. – Moro sozinha, em um apartamento pertinho da faculdade. Não é lá grande coisa, mas eu gosto do meu cantinho, gosto da minha vida, Edward. Sempre tive que trabalhar para conseguir o que eu quero, e sinto orgulho dos meus pais por terem me feito assim. Eu me recuso a aceitar a ajuda deles. Quero conquistar tudo por meu mérito, quero poder ser totalmente independente.



Era impossível esquecer essas palavras.



- Não ligo para o dinheiro ou para a fama – continuou. – Claro que eu pretendo crescer profissionalmente para, um dia, quando eu me casar, poder ter filhos e dar uma boa vida a eles. Mas eu não ligo para isso, mesmo. Não me aproximo das pessoas por causa de dinheiro, acho isso completamente ridículo.



Naquele dia, Edward se odiou por não ter sido sincero com Bella desde o começo.



Ela era única. Era especial. Era preciosa.



E a cada dia que passava, Edward tinha a certeza de que ela era quem ele sempre procurara.



_



Isabella Swan encontrava-se em seu apartamento. Estava deitada no sofá da sala, lendo um livro para a faculdade. Edward estava ocupado demais com o estágio dele, então eles não puderam sair naquela noite. Mesmo sendo uma sexta feira...



Estranhou ao ouvir a campainha tocar, mas se levantou, indo até a porta. Abriu-a e sorriu.



- Edward... – murmurou, sorrindo.



- Oi, meu bem – sorriu. – Eu fiquei com saudades da minha namorada e vim vê-la.



- Hmm... – Ela puxou Edward e o abraçou, fechando a porta logo em seguida. – Oi.



Edward riu, puxando-a para um beijo.



- Eu sei que não estamos tendo tempo para muito coisa – suspirou. – Mas logo vai passar, está bem? Aguente só mais uma semana.



- Tudo bem – riu.



Eles se sentaram e começaram a conversar. Edward simplesmente, às vezes, roubava beijos da namorada. Ele não conseguia ficar vendo-a falar animadamente, tão linda, sem conseguir roubar um beijo.



E ela era dele.



Somente dele.



Viu-se aproximando dela e puxando-a para um beijo mais profundo. Viu quando Bella gemeu fraquinho por entre o beijo, puxando seu cabelo. Viu quando Bella foi se deitando no sofá, puxando Edward para si. Ele, imediatamente, ficou sem saber o que fazer. Amava Bella, queria-a muito, mas sabia que ela era virgem.



- Bella... – sussurrou.



- Eu te quero, Edward – disse. – Você. Eu quero você.



Ele não pôde evitar o sorriso.



- Você tem certeza? – perguntou, olhando para os olhos que ele tanto amava.



- Sim – respondeu, sorrindo.



Edward tornou a se aproximar de Bella, pegando-a no colo. Beijou seu rosto delicadamente, enquanto caminhava com ela até o quarto. Amava-a e queria muito fazer com que ela fosse dele como nunca fora de ninguém.



Pousou-a na cama, para logo em seguida retirar seus tênis e meias. Sorriu para Bella, voltando a beijá-la.



O beijo começou calmo, mas cheio de desejo. Quando ambos precisaram se afastar em busca de ar, se olharam; naquele momento, nada precisaria ser dito.



Aos poucos, as roupas foram sendo retiradas, e Edward sorriu ao ver Bella somente de lingerie. Sorriu ainda mais quando a viu corar.



Ela era dele.



E só dele.



Os beijos se tornaram ardentes, enquanto as roupas íntimas de ambos eram retiradas. Edward buscou um preservativo e o colocou, para logo se acomodar entre as pernas de Bella.



- Vai doer um pouco – explicou. – Mas peço que relaxe, por favor.



- Eu confio em você.



Edward sentiu seu coração apertado. Ela confiava nele e ele mentira para ela. Disposto a contar tudo para ela, quando essa agitação da empresa acabasse, ele conseguiu afastar o sentimento de culpa.



Penetrou-a com todo o cuidado, distribuindo beijos por seu rosto e sua boca. Massageou os seios e tomou os mamilos na boca, intercalando entre os dois.



De certo modo, era a primeira vez dos dois.



Edward nunca havia feito amor, e tudo era tão mágico!



O modo que seu corpo movia em perfeita sincronia com o de Bella. Os gemidos dos dois, as expressões...



Ele poderia ficar ali, com ela, para sempre.



Sua preciosa.



Ambos atingiram o clímax juntos, e trocaram apenas olhares.



Naquela noite nada precisaria ser dito.



_



Edward e Bella passaram o final de semanas juntos em seu apartamento. Quando o domingo chegou, despediram-se com beijos.



- Essa semana ainda vai ser agitada – disse Edward, antes de ir. – Mas prometo que no sábado irei te recompensar.



- Tudo bem – Bella sorriu. – Eu entendo, Edward. Apenas me ligue, está bem? Vou sentir sua falta.



- Eu também, preciosa – sussurrou, beijando-a mais uma vez. – Amo você.



- Eu sei – riu. – Eu também te amo.



Bella sentiu seu coração apertar, embora não entendesse o porquê, quando viu Edward adentrar o elevador.



Nos dias que se seguiram, a sensação só aumentava, e ela procurava ignorar, principalmente quando Edward ligava para ela.



Eles conseguiram almoçar juntos na terça e na quinta, depois Edward teve que correr até a empresa que trabalhava. Bella não sabia qual era, mas deveria estar pressionando muito para fazer seu namorado trabalhar assim.



Na quinta a noite, ela decidiu ir jantar com os pais. Sentia falta deles e muita. Não ficou surpresa quando chegou lá e viu a família Black conversando com seus pais. Acenou para todos, sem ousar se aproximar de Jacob. Sabia que ele queria ser mais do que um amigo para ela, e ela não queria iludi-lo, já que não correspondia aos seus sentimentos.



Na hora do jantar, Billy convidou Charlie para comparecer a um evento que teria na sexta a noite na cidade. Bella prestou atenção, sem realmente querer.



Pelo que Billy dissera, a Cullen Communications tinha fechado dois contratos milionários e comemoraria pela última vez na sexta a noite. Todos os Cullen estariam lá e haviam convidado todos da empresa, além de disponibilizarem convites para acompanhantes.



Bella conhecia essa empresa, afinal, quem não conhecia? Não se lembrava dos nomes dos donos, mas sabia que eles tinham dois filhos e que o homem assumiria a presidência em breve. Não sabia muito porque simplesmente não se interessava em se meter na vida das outras pessoas, somente porque elas tinham dinheiro. Ela não se sentia bem nesse tipo de eventos. Não era para pessoas como ela.



Então, lembrou-se de Edward. Ele iria concordar com ela, ele era uma pessoa simples. Pegou-se querendo negar o convite, mas acabou aceitando, já que Edward e ela só se veriam no sábado. Billy era um bom amigo para Charlie, e ela sabia que os pais ficariam felizes se a filha estivesse lá com eles.



Então, despediu-se mais cedo de todos e dirigiu-se até o apartamento. Tomou um banho quente e vestiu a camisa que Edward deixara lá. Adormeceu, sentindo o cheiro dele.



_



Hora da festa.



Enquanto se olhava no espelho, Bella pensou em ligar para os pais e desistir de tudo, mas sabia que eles ficariam um pouco chateados. Ela não reconhecia aquela mulher diante do espelho.



O vestido azul era longo e delineava perfeitamente as curvas de Bella. Os cabelos castanhos estavam soltos, somente a franja pesa em uma presilha de prata.



Ela estava maravilhosa.



Desceu e ficou a espera do pai. Ele dissera que iria buscá-la. Elogiou-a assim que chegou e eles partiram para o salão, onde ocorreria a festa de comemoração da CC.



Billy os esperava e entrou com eles no imenso salão. Bella sorria, insegura, louca para ir embora, na verdade.



Não se sentia bem em locais como aquele. Tudo o que queria era ver Edward, estar com ele. Eles haviam se visto no dia anterior, mas ela já estava morrendo de saudades.



O salão era enorme, a decoração incrível. Música clássica tocava ao fundo, alguns casais dançavam na pista. Garçons circulavam entre as pessoas, sempre com um sorriso no rosto. Tudo era absolutamente encantar, e ela não conseguia se sentir bem ali.



Seus olhos tornaram a passar pelo salão, na vã esperança de encontrar algum conhecido.



E então, viu.



Viu Edward. Vestido em um impecável smoking, os cabelos levemente domados.



O que ele estaria fazendo ali?



- Vem, Bella. – A voz do amigo de seu pai despertou-lhe de seus devaneios. – Eu quero que você e seus pais conheçam os Cullen.



- Claro, Billy – murmurou, ainda confusa.



Não conseguiu se mexer, porém. Sue, que estava ao seu lado, viu para onde ela estava olhando e sorriu.



- O Edward é lindo, não é? – murmurou. – Acredite, querida, você não é a primeira a ficar assim, sem reação, quando o vê.



- Você o conhece? – perguntou debilmente.



- Claro, Bella, quem não conhece Edward Cullen, afinal?



Edward Cullen.



Edward. Cullen.



Ele era um Cullen.



Ele era filho de Carlisle e Esme Cullen.



E ele mentira para Bella.



Ela realmente não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Mas seus olhos viam; viam alguém que julgava que conhecia. Só que aquele Edward, o Edward rico, cercado de pessoas da alta da sociedade, não era o seu Edward. O seu Edward odiava tudo aquilo como ela. O seu Edward nunca seria capaz de mentir para ela. Aquele não podia ser ele. Não o Edward que conheceu na faculdade.



Enquanto o encarava, percebeu que sempre esteve enganada.



O Edward que Isabella amava simplesmente... não existia.



E isso era demais para ela.



Sentiu seus olhos sendo tomados pelas lágrimas, mas não se permitiu chorar. Por que ele mentira? Por quê? Será que ele achava que ela iria aproveitar de seu dinheiro, só por ser uma pessoa sem boas condições financeiras?



Claro, Bella, quem não conhece Edward Cullen, afinal?



Bella não conhecia. Ela não o conhecia.



Bella respirou fundo, sem saber o que fazer. Seus olhos não desgrudavam de Edward. Edward Cullen.



- Bella? – Renée se aproximou da filha, olhando-a.



- Podem ir com o Billy – murmurou. – Eu preciso ir... ao banheiro.



Eles assentiram e se afastaram, aproximando-se de uma mesa, onde Carlisle e Esme Cullen estavam. Bella procurou se mexer, mas antes que pudesse se afastar, Edward olhou para ela.



Procurou controlar as lágrimas, e, por fim, ela decidiu sair dali. Enquanto dava as costas à festa, pegou o celular e mandou uma mensagem para sua mãe, avisando que estava com dor de cabeça e iria embora.



Saiu do salão, o mais rápido que pôde, não se permitindo, ainda, chorar. Só faria isso quando estivesse em seu apartamento, quando se livrasse daquele vestido, quando se livrasse de qualquer coisa que pudesse lembrá-la dele.



Dentro do salão, Edward permaneceu alguns minutos congelado. O que Bella poderia estar fazendo ali? Ela o vira... Será que... Será que ela descobrira tudo?



Viu-a se afastar, mas não conseguiu se mexer. Entretanto, quando ela desapareceu pela porta, ele teve que correr.



Não podia deixá-la ir embora.



Viu-a procurar por um táxi, assim que saiu.



- Bella!



Isabella sentiu cada pelo de seu corpo se arrepiar quando ouviu a voz dele.



- Bella...



Virou-se e deixou, enfim, que as lágrimas caíssem. Ela não era capaz de segurá-las mais.



- Por quê? – murmurou. – Por que mentiu para mim?



- Eu... – Edward não esperava que ela ficasse assim. Sentiu um aperto no peito ao vê-la chorando, se arrependendo de imediato de não ter sido sincero desde o começo. – Eu posso explicar.



- Não pode – negou, afastando-se dele. – Você mentiu seu sobrenome, Edward! Você mentiu para mim. E por quê? Por que tinha medo de que eu fosse querer seu dinheiro? Eu lhe disse mil vezes que eu não era assim.



- Bella, por favor... – pediu.



- Não, Edward. – As palavras saíam de sua boca, antes mesmo que pudesse controlá-las. Ela o amava tanto! E ele nem era capaz de confiar nela. – Confiança é a base de um relacionamento... Você nunca me amou, nunca confiou em mim.



- Eu amo você, Bella, e claro que eu confio em você! – Vê-la daquela forma o machucava, e ele só queria socá-lo por ter mentido.



- Não ama, não confia – sussurrou. – Fique com o seu dinheiro, Edward, ele será uma boa companhia para você. Afinal, não precisa de confiança...



Naquele momento, o táxi chegou, e Bella entrou, sem nem ouvir mais o que Edward tinha a dizer.



Edward ficou parado, em frente ao salão onde estava ocorrendo a festa de comemoração da CC. Mas ele não ligou, e nem voltou para lá.



Tudo o que ele pensava, era no que Bella havia dito.



Fique com o seu dinheiro, Edward, ele será uma boa companhia para você.



Como queria não ter mentido para ela, como queria ter dito, desde o começo, que ele era Edward Cullen.



Agora, ele a perdera.



E isso doía demais.



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No domingo, Bella decidiu procurar os pais. Não falava com eles desde a sexta, e não adiantava ficar o final de semana ignorando a ligação de todos – principalmente dele – e não fazer nada. Então, ligou para a mãe no sábado a noite e disse que iria almoçar com eles no domingo.



E agora que ela estava lá, queria ir embora.



Tentou se esquecer de Edward. Tentou se convencer que, com o passar dos dias, ela iria esquecê-lo, iria superar.



Mas por mais que tentasse, mais pensava nele.



Depois do almoço, Charlie disse que iria tirar um cochilo, e Bella seguiu até a cozinha, onde começou a ajudar a mãe a lavar a louça.



Renée observou a filha; o semblante cansado e sofrido, os suspiros...



- Bella – disse, quando já não agüentava mais vê-la daquele jeito. – O que aconteceu?



- Nada, mãe – mentiu.



- Meu bem – sorriu –, toda mãe sabe quando tem algo errado com seus filhos.



- É só que... – suspirou. – É só que um cara mentiu para mim...



- Tem algo a ver com o Edward Cullen? – indagou, fazendo com que Bella pulasse.



- Ma-mãe – gaguejou, corando. – Como você sabe?



- Bella... Olha, você estava bem, até vê-lo na festa. Depois disso me mandou uma mensagem, dizendo que iria embora, e aqui está você, suspirando de minuto em minuto.



- Desculpe... – pediu.



E, então, Bella falou. Contou que era completamente apaixonada por Edward, mas que ele mentira, mentira o sobrenome, e escondera que era rico.



- Eu descobri na festa, mãe – disse, por fim. – E eu nem sei o que fazer, porque, por mais que eu queira odiá-lo e esquecê-lo, tudo o que quero é correr até a ele e dizer que não há nada para perdoar.



- Bella, você o ama – sorriu. – E todo mundo erra, meu bem. Edward ficou com medo de você não conseguir amá-lo e ocultou que tinha dinheiro, para você se apaixonar pelo interior dele. Apesar de ter sido errado, ele não fez por mal, por não ter confiança em você.



- Eu não sei o que fazer, mãe – admitiu.



- Siga seu coração, meu bem. Às vezes, se seguirmos a razão, cometemos um erro atrás do outro. Edward está arrependido, senão não teria te ligado.



- Eu devo ir atrás dele? – perguntou.



- Eu não vou responder isso por você, filha – riu. – Siga o seu coração e você saberá o que é melhor para você. Para vocês.



Bella passou o resto do dia pensando no que a mãe havia dito.



Na verdade, ela já tinha perdoado Edward. Queria ir atrás dele, mas ficou com medo de ele ter desistido dela, já que havia parado de ligar.



Decidiu ir dormir, prometendo a si mesma que no outro dia, depois do estágio, procuraria por ele, e, se fosse possível, lhe pediria perdão.



Só que ela não contava que, no outro dia, Edward fosse aparecer.



Edward decidiu procurar por Bella em seu estágio. Tinha tentado falar com ela, mas ela ignorara suas ligações, até que, por fim, ele desistira de ligar.



Precisava falar com ela ao vivo, diretamente, cara a cara.



Lembrou-se que ela havia dito que trabalhava perto da faculdade, então procurou por todas as escolas particulares e, na terceira, encontrou Bella.



E ela estava linda.



Os cabelos estavam soltos, mais ondulados do que nunca. Usava jeans e camiseta, acompanhados de All Star. Ela conversava com um garotinho, enquanto o resto da classe parecia concentrado em alguma coisa que ela os mandara fazer.



- Mas não foi culpa minha, tia Bella. – Edward não pôde evitar o sorriso ao ouvir o garoto chamando-a assim. Chamava-a de uma forma tão carinhosa... Com certeza todas as crianças ali gostavam dela.



- Eu sei, querido – Bella disse, fazendo o sorriso de Edward aumentar. Ela seria uma ótima mãe. Mãe de seus filhos. – Então, você só tem que tomar mais cuidado, está bem?



- Eu prometo, tia Bella – sorriu.



- Ótimo. – Bella sorriu também. – Agora vá se juntar aos seus coleguinhas, e terminar a lição.



Edward viu o menino se sentar à mesa, e Bella ficou andando entre os meninos, ajudando-os. Ela era tão linda! E Edward faria de tudo para tê-la de volta.



Aproximou-se e bateu no batente da porta. Imediatamente ele viu Bella – e todas as crianças – olhar para ele. Viu quando os olhos de Bella arregalaram e o quão sua face corou



- Edward – disse. – O que você faz aqui?



- Oi, Bella – murmurou. – Eu quero conversar com você.



- Eu estou trabalhando – sussurrou, se aproximando.



Edward se perdeu nos olhos e no cheiro de Bella. Sentira tanta falta dele! Se ele tinha alguma dúvida de que a amava, ela desapareceu completamente nesses dias; a dor da perda era demasiada forte.



- É o seu namorado, tia Bella? – A voz doce de uma garotinha de cabelos loiros e olhos azuis, tirou Edward de seus devaneios.



Sorriu ao ver Bella corar.



- Sim, eu sou o namorado dela – Edward respondeu, antes que ela pudesse negar.



- O... quê? – Bella murmurou, sem conseguir acreditar. A verdade é que ela pensara que Edward não iria querê-la mais.



Edward pretendia continuar afirmando que era o namorado de Bella, mas a sineta tocou, indicando que a aula dos meninos havia acabado, então decidiu esperar que Bella liberasse as crianças. Ele não sairia dali sem conversar com ela.



- Então... O que você quer, Edward? – Bella perguntou, assim que a última mãe apareceu para pegar o filho.



- Por favor – pediu. – Eu faço o que você quiser, Bella, juro. Faço o que você quiser para provar que eu te amo e confio em você. Eu sei que eu errei, e errei muito, mas todas as mulheres, todas, só se aproximavam de mim por causa do dinheiro e da fama. Só que você foi diferente, você nem sabia que eu era um Cullen!



“Eu pensei em diversas maneiras de lhe contar, Bella, e tinha decidido contar tudo para você no dia seguinte... Só que você apareceu. Entenda, por favor, que eu te amo, e só tinha medo de perder você, minha preciosa. Só tinha medo de que você não me quisesse... Que você preferisse o dinheiro a mim... Eu não podia permitir isso, não você, a única que conseguiu tocar meu coração...”



- Edward... – murmurou, seus olhos cheios de lágrimas.



- Não precisa dizer que me perdoar agora – continuou. – Eu prometo que vou recuperar sua confiança, nem que seja a última coisa que eu faça, mas... deixe-me ficar perto de você, Bella, por favor. É horrível pensar em você e não te ter.



Bella queria dizer-lhe que ele não precisava pedir perdão, que ela o perdoara desde o primeiro momento, e até o entendia. Então, sorriu.



- Eu já te perdoei desde o primeiro momento, Edward – sorriu.



Edward atravessou a pouca distância que os cercava e a abraçou forte.



- Eu senti tanta a sua falta – murmurou, ainda abraçado a Bella. – Tanta, preciosa.



- Eu também. Eu também.






As mãos de Bella tremiam e ela queria pedir para Edward desistir daquilo e levá-la de volta para casa.



Nos dias que se seguiram, Edward e Bella se viram todos os dias. Ele fez questão de lhe contar tudo sobre a família, como eles enriqueceram, e o que acontecera com Lauren, também.



E Bella não guardava mágoas, nem ressentimentos. Ela o entendia, já o perdoara desde o primeiro momento. Seguiu seu coração e não se arrependeu.
Ela não se via sem Edward.
Então, agora, Edward disse que queria que ela conhecesse seus pais. Eles estavam a caminho da mansão dos Cullen.

 Fique calma, Bella. – Edward riu ao ver o nervosismo da namorada. – Meus pais não mordem.

- Eu sei – suspirou. – Só que estou nervosa. Eu... Eu não sou como as pessoas que vocês estão acostumadas a conhecer.
Edward encarou a namorada, sem realmente acreditar que ela havia dito aquilo, e revirou os olhos.
- Nunca mais diga isso – bufou. – Meus pais são pessoas simples, Bella, apesar de tudo. Pode acreditar que eles preferem que eu seja feliz. E eles sabem o quão estou feliz com você.

- Desculpe...
- Fique calma, ok? Vai dar tudo certo.

Bella no começo ficou nervosa, mas os Cullen eram muito gentis, e trataram-na muito bem. A irmã de Edward, Alice, pareceu encantada com a cunhada. Com o passar do tempo, elas se tornaram grandes amigas.

Nada poderia ficar mais perfeito.

E, a medida que o tempo foi passando, Edward e Bella se tornaram mais unidos. Ele conheceu os pais dela – como genro – e passou a participar mais da vida de Bella. Sem segredos. Sem mentiras.
Edward estava nervoso. Dois anos haviam se passado, e, apesar de muitos ainda julgarem que eles eram novos, ele tinha certeza de que queria que Bella fosse sua esposa. Ele a havia pedido em casamento seis meses atrás, e agora, eles iriam se casar.

Foi com grande ansiedade que ele ouviu a marcha nupcial e Bella apareceu, acompanhada do pai. Um sorriso enorme no rosto e lágrimas de felicidade brilhando nos olhos.

De repente, não existia convidados, nem ninguém. Era Edward e Bella, Bella e Edward. Durante a cerimônia, não conseguiu desgrudar os olhos dela, não conseguiu parar de sorrir. Ela seria oficialmente dele. E nada nem ninguém poderia mudar isso.

Mais tarde, enquanto dançavam, Bella beijou os lábios de Edward delicadamente, fazendo chuvas de flashes voarem neles.
- Eu te amo – murmurou.
E ali, se alguém tinha alguma dúvida de que daria certo, ela não existia mais.
Eles construiriam uma vida juntos. Seriam felizes na medida do possível. Seriam Edward e Bella, somente. Sem se preocupar com sobrenomes, com dinheiro e com a fama.
Eles se amavam.
E era isso que importava.
- Eu vou sempre te amar, preciosa.


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Voltarei tão rápido que você não terá tempo de sentir minha falta. Cuide de meu coração ele ficou com você!....

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