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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fanfic p/ + 18 anos - Aconteceu na Ilha de Esme _ Cap. Unico

Fanfic p/ + 18 anos - Aconteceu na Ilha de Esme _ Cap. Unico
Cada um sab o que ler ai estar o aviso! se liguem ok!



- ACONTECEU NA ILHA ESME -






Eu não conseguia ouvir os sons dos meus passos enquanto caminhava até a beira da água, mas eu imaginei que ele podia. Edward não se virou. Eu deixei as ondas gentis quebrarem aos meus pés, e descobri que ele estava certo sobre a temperatura – ela estava bem quentinha, como água de chuveiro. Eu entrei, caminhando cuidadosamente pelo chão invisível do oceano, mas a minha preocupação era desnecessária; a areia continuava perfeitamente suave, indo gentilmente na direção de Edward. Eu dei braçadas pela leve correnteza até estar ao lado dele, e então repousei minha mão gentilmente sobre a mão gelada dele que pairava sobre a água.



“Lindo”, eu disse, olhando para a lua também.



“É bonita”, ele disse, sem se impressionar. Ele virou lentamente pra me olhar; pequenas ondas acompanharam os movimentos dele e se quebravam na minha pele. Ele virou as mãos para cima para que pudéssemos uni-las embaixo da água. Estava quente suficiente para que a pele fria dele não causasse arrepios na minha.



“Mas eu não usaria a palavra linda”, ele continuou. “Não com você bem aqui para fazer a comparação.”



Eu dei um meio sorriso, então ergui a minha mão livre – agora ela não tremia – e a coloquei sobre o coração dele. Branco sobre branco; nós combinamos, para variar. Ele estremeceu só um pouquinho com o meu toque. A respiração dele agora estava mais ríspida.



“Eu prometi que ia tentar”, ele sussurrou, ficando tenso de repente. “Se... Se eu fizer algo errado, se eu te machucar, você precisa me dizer imediatamente.”



Eu fiz um aceno solene com a cabeça, mantendo meus olhos grudados nos dele. Eu dei um passo à frente nas ondas e deitei minha cabeça no peito dele.



“Não tenha medo”, eu murmurei. “Nós fomos feitos para ficar juntos.”



De repente, eu fiquei abismada pela veracidade das minhas próprias palavras.



Esse momento era tão perfeito, tão correto, que não havia nenhuma dúvida disso. Os braços dele me cercaram, me segurando contra ele, éramos como inverno e verão. Parecia que todas as terminações nervosas do meu corpo eram fios elétricos.



“Para sempre”, ele concordou, e então nos puxou gentilmente mais para dentro na água.



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Eu sabia que estava fazendo uma coisa irresponsável, mas naquele momento eu só conseguia sentir o aroma dos cabelos dela, a maciez de sua pele em contato com a minha. Nada se comparava a sensação de estar tão próximo a ela. Segurei seu rosto suavemente e lhe dei um beijo calmo. Não havia pressa, somente a vontade de estar mais perto.



Pude senti-la aprofundando o beijo e me segurei para não apertá-la mais forte. A sensação era perfeita, não tinha como ser melhor. Separei nossos lábios e olhei em seus olhos, não havia medo ou ainda um sinal de desistência. Ela sabia que seria complicado e parecia querer me passar uma confiança que eu não sentia. Eu não iria machucá-la, não por querer, mas estava ficando difícil segurar toda a minha força enquanto ela distribuía lentamente beijos pelo meu rosto.



Beijei-a novamente aumentando um pouco a pressão das minhas mãos. Eu queria poder dizer o que eu estava sentindo, mas palavras agora não iriam ajudar. Ela precisava saber que mais do que tudo eu queria ela também. Se eu voltasse atrás agora eu não sabia qual seria sua reação por isso continuei passando a mão por seus cabelos, costas, cintura. Sua pele me deixava em êxtase, nunca havíamos nos colocado nessa situação. Nunca tivemos nenhum tipo de proximidade maior, ou como os adolescentes dizem: amasso!



Deixei seus lábios para beijar seu pescoço. Pude senti-la segurar a respiração, mas em um segundo ela soltou o ar junto com um gemido baixo. Eu não conseguia ouvir aquilo sem ficar ainda mais nervoso. Como eu poderia me segurar com ela me fazendo querer mais? Como não machucá-la com tamanho incentivo de sua parte? Eu demorei um pouco a encarando, ela estava de olhos fechados. Seria o momento de dar mais um passo? Eu precisava tentar, por ela. Por nós. Por mim.



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Fiquei à espera do que viria a seguir. Ele estava quieto, coisa natural pra um vampiro e eu estava ficando um pouco ansiosa, mas não queria apressar as coisas e acabar com a nossa noite por imaturidade. Eu só ouvia minha respiração e as batidas aceleradas do meu coração. Com certeza ele também estava sentindo e eu precisava ficar calma, do contrário poderia estragar tudo. Podia sentir suas mãos passeando pela minha cintura, indo em direção à minha barriga, eu queria falar pra ele não ter medo, mas precisava ficar calada. E isso só aumentava a sensação de entorpecimento que ele estava me proporcionando.



Quando suas mãos subiram entre meus seios eu pude sentir meu corpo derretendo. Ele iria seguir em frente? Eu esperava que sim. Seus dedos passaram pelo meu pescoço, colo, descendo lentamente. Parecia uma tortura pra mim, mas pra ele também não deveria ser diferente. Quando ele atingiu um dos meus seios eu não consegui segurar uma exclamação. Era uma sensação eletrizante, meu corpo estava quente e suas mãos eram tão frias. Meus seios ficaram rígidos no mesmo instante e pude ouvi-lo respirar fundo. Pra ele não era necessidade, mas acho que era um modo de liberar um pouco da tensão que estava sentindo.



Ele me tocava com tamanho cuidado, dedicando total atenção a cada parte do meu corpo. Suas mãos fortes apertavam com força os meus seios e eu imaginava se ele poderia ser tão concentrado a ponto de não estar me esmagando. Ele começou a beijar meu colo e pude sentir meu corpo tremendo em ansiedade. Suas mãos estavam de volta à minha cintura e sua boca se aproximava mais e mais do meu seio direito. A única coisa que pude fazer quando senti seus lábios de encontro ao meu corpo tão intimamente foi gemer seu nome.



---x---x---x---x---



E-d-w-a-r-d...



Isso parecia música para os meus ouvidos. Como um simples nome podia fazer tamanho efeito em uma pessoa? Eu precisei parar um momento e reunir mais um pouco de força de vontade. Não sabia se poderia continuar dali, era demais pra mim! Ouvi-la suspirar já era incrível, que dirá gemer meu nome! Respirei fundo contra sua pele, não sabia o motivo de precisar fazer isso, mas parecia necessário. Eu estava a ponto de explodir e precisava de uma válvula de escape. Seus seios eram perfeitos, seu corpo era perfeito e saber que era tudo meu me deixava ainda mais nervoso! Eu praticamente não sabia o que fazer com ela sem machucá-la, tamanha era a minha preocupação, mas depois de ouvi-la dizer meu nome eu não conseguia sequer pensar em parar. Eu estava entorpecido por ela.



Ela se remexeu um pouco, parecia ansiosa e eu fechei os olhos para continuar a minha difícil missão. Eu parecia um guerreiro em batalha com medo de matar o dragão! Só que no meu caso, minha esposa! ‘MINHA esposa’ pensar nisso me fez retomar a razão. Ela era minha e eu precisava fazê-la feliz. E se pra isso eu tivesse que me segurar mais um pouco, eu tentaria.



Novamente encontrei o sabor de sua pele, seu corpo estava quente, ela estava entregue e de sua boca novamente saiu um gemido. Apertei-a com mais força, não tinha como não aumentar a pressão do meu toque. Eu nunca havia experimentado aquilo e meu corpo reagia automaticamente conforme eu continuava. Pude ouvi-la gemer mais um pouco, mas não em desagrado, ela parecia ter gostado de ser mais apertada.



Foi instintivo. Num instante eu estava beijando sua barriga, no outro a deitando na água. Era só uma maneira de deixá-la mais confortável. Quando vi seu corpo a minha frente, não consegui me segurar. Apertei suas coxas numa forma de desviar minha atenção, mas foi inútil. Pelo menos eu não havia quebrado suas pernas, tamanha era minha ansiedade. Ela era muito perfeita pra mim, eu não merecia isso.



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Eu estava sonhando. Não era possível, só poderia ser um sonho! Tudo o que eu ansiava por acontecer realmente estava, e eu não conseguia raciocinar direito. Pelo menos ele não podia ler mente, senão ficaria mais confuso do que eu. Nenhum pensamento se formava, era tudo desconexo, enquanto suas mãos me apertavam mais eu não conseguia pensar em nada. Ele era meu pensamento! ELE! Meu marido! Quase ri com o pensamento, pra quem não gostava de casamento até que eu estou bastante acostumada com a idéia!



Ele começou a beijar minha barriga e me apoiou na água, fazendo flutuar a parte de cima do corpo. Ele apertou minhas coxas e eu fiquei vermelha em imaginar ele me vendo nua desse jeito. Eu tive vergonha, afinal, ele era perfeito! Eu era apenas uma humana. Senti a pressão de sua mão aumentar e um pouco de desconforto, mas nada comparado à sensação que veio depois. Ele estava me tocando! Intimamente! E nessa hora eu realmente não pude me segurar.



Contorci-me um pouco, me segurando para não me mexer muito, mas era difícil. Abri os olhos e não enxerguei nada a minha frente. A lua estava lá, grande, brilhante, mas nem isso eu consegui ver. Fechei os olhos de novo e me deixei levar pela sensação. Minha garganta não conseguia se controlar mais e não pude deixar de chamá-lo.



Ele era tão carinhoso, tão gentil e naquele momento ele estava ansioso. Eu pude sentir pelo seu toque frio que ele estava se esforçando pra ir devagar e isso só me deixava ainda mais excitada. Meus gemidos aumentavam de volume conforme ele continuava, eu não sabia como estava sendo pra ele, mas pra mim era o paraíso! Não poderia ficar melhor que isso, poderia?



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Minhas mãos pareciam ter vontade própria e eu imaginava quanto tempo mais eu conseguiria manter minha sanidade. Sua garganta falava coisas embaralhadas enquanto gemia e dizia meu nome, aquilo estava me matando! Sua feminilidade estava úmida, eu podia senti-la latejar contra meus dedos e se eu tivesse coração, ele estaria tendo uma parada cardíaca agora tamanha era a minha excitação. Mas eu ainda tinha que ser cauteloso, a parte difícil estava chegando e eu precisava prepará-la pra isso. Reuni toda a minha energia e prendi a respiração, não saberia se conseguiria me segurar sentindo-a tão ligada a mim como agora.



Minha boca se dirigiu devagar entre suas pernas. Ela estava com uma das mãos na testa e na sua boca um meio sorriso eu podia ver. Fechei os olhos e o impacto de estar ali quase me fez estragar tudo! Meus dentes pareciam mais afiados do que nunca e eu tive que praticar um mantra pra não me descontrolar. Ela agora gemia mais alto e eu agradecia por estarmos em uma ilha deserta, senão estaríamos totalmente expostos agora. Suas pernas remexiam na água e eu as apoiei sobre os ombros. Suas mãos passeavam entre os cabelos de uma maneira alucinada e ela parecia querer se controlar, mas era impossível! Pra ela também era uma sensação nova, afinal, Bella era virgem!



Esse pensamento me deixou nervoso, mas eu pensaria nele mais tarde. Agora eu só precisava deixá-la preparada para tentar continuar com essa loucura! Essa maravilhosa loucura!



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Eu queria ser mais forte, mas não conseguia! Era algo extraordinário e eu nunca imaginei que poderia ser assim. Edward era o homem da minha vida e eu nunca tinha duvidado disso, mas agora eu sabia que ele também era o AMANTE mais perfeito mundo! E que eu não conseguiria viver sem ter vivenciado isso. Eu sabia que ele estava estressado, nervoso, com medo, mas sabia que ele conseguiria! Só não sabia que pra mim também seria tão difícil. Eu parecia uma boneca de pano, flutuando na água, me sentindo mole pelo estado de entorpecimento que ele estava me proporcionando. Depois disso, eu não precisava mais de nada! Essa era a melhor noite da minha vida!



Edward se separou de mim, me levantando suavemente até encontrar minha boca novamente. Pude sentir meu gosto em seus lábios, ele estava me abraçando forte e eu precisava senti-lo ainda mais!



- Me abraça mais forte! – Eu pedi, sem vergonha.



- Mas eu não quero te machucar! – Ele disse, preocupado, me olhando nos olhos.



- Você não vai! – Eu disse, encarando-o e beijando-o de volta.



Pude sentir minhas costelas protestarem, mas eu queria isso! Eu queria saber que nós estávamos nisso juntos! Segurei sua cabeça firmemente e me afastei um pouco. Eu não tinha mais receio de falar o que eu queria, então eu pedi sem pudor:



- Eu quero você, Edward! – Ele me olhou meio receoso, e encostou sua testa na minha. – Eu preciso de você... Agora!



- Eu te amo, Bella! – Ele disse antes de me posicionar com as pernas envolta de sua cintura. – Se eu te machucar...



- Eu já disse que não vai! Se acontecer alguma coisa que eu não possa continuar, eu vou te dizer. Não se preocupe! – Eu enlacei minhas pernas nele e coloquei os braços em volta de seu pescoço. – Eu também te amo!



- Ok.



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Eu sabia que ela estava pedindo muito, mas ela merecia a tentativa. Tudo à minha volta, por mais que eu ouvisse a milhas de distância, estava em silêncio. Neste momento éramos nós dois e nada mais. Ela estava preparada, eu sabia disso. Mas e eu? Eu estava? Rezei mentalmente por mais bobo que isso parecesse na hora, mas foi uma coisa a mais para me dar a sensatez para continuar.



Minhas mãos firmaram suas costas e eu beijei seu ombro no momento em que a toquei com meu membro. Ela deu um suspiro e me apertou. Sua respiração estava entrecortada e eu não sabia se deveria continuar. Ficava imaginando como seria pra ela. Se com um humano já era dolorido, com um vampiro então. Senti-me voltar atrás e ela percebeu.



- O que foi? – Ela me olhou. – Alguma coisa errada?



- Isso não vai dar certo, Bella. Eu não consigo fazer isso com você. Não vou conseguir me segurar muito e nem quero imaginar...



- Edward... – A encarei e ela tinha os olhos marejados. – Por favor.



- Mas Bella...



- Você prometeu...



- Eu disse que...



- Ia me fazer feliz! – Ela estava obstinada e eu tinha que concordar com ela, era verdade. – Por favor, não pare.



Beijei-a com todo o amor e carinho que eu poderia enquanto tentava romper a barreira que estava a minha frente. Senti-a se enrijecer e pensei em parar, mas ela parecia tentar me ajudar. Num instante eu estava me segurando para não feri-la e no outro eu ouvia o som de um resmungo de dor vindo dela. Imaginei o pior e abri os olhos rapidamente. Lágrimas rolavam em sua face e eu as enxuguei com beijos. Mas ela sorria.



- Me perdoe meu amor! – Eu dizia entre beijos enquanto ela tremia em meu colo. – Me desculpe, eu acho melhor...



- Shhhh... – Ela falou num sussurro. Fiquei à sua espera até ela relaxar e me olhar novamente. – Isso foi só você tirando a minha virgindade. Nada demais!



- Mas Bella...



- Eu sei que você está com medo. Mas eu não... – Ela estava sendo sincera e eu não pude contradizê-la. Estar dentro dela era incrível! Não tinha como descrever a sensação. Segurava-me ao máximo para não me mexer. – Eu estou bem. Acho melhor a gente continuar.



Eu fechei os olhos por um momento e senti-a levantando meu queixo. Olhei-a novamente e pude ver seu sorriso.



- Eu quero ser sua! De corpo e alma... Sua Bella!



E eu não precisei ouvir mais nada depois disso.



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Eu nunca pensei que nossa primeira vez seria assim, tão avassaladora. Estar com ele era surreal, algo que eu nunca poderia imaginar em um milhão de anos. Eu me sentia a mulher mais feliz do mundo e por mais que fosse doloroso pra mim eu não queria que ele se sentisse culpado. Aquela dor me perseguia, mas eu conseguia suportar e isso não me faria voltar atrás.



Ele começou a se movimentar lentamente, parecia em câmera lenta. E eu me segurei para não gritar. Eu sentia uma ardência incômoda, que foi suavizando aos poucos. Acho que sua pele gelada ajudou nisso. Em alguns momentos eu já estava melhor e pude começar a sentir o prazer de tê-lo dentro de mim.



- Bella? – Ele me chamou de repente num sussurro.



- Sim?



- Acho melhor entrarmos. Vai ser mais confortável pra você. – Balancei a cabeça sem entender direito o que ele falava. Estava tão entregue que as palavras se embaralhavam na minha cabeça.



Pude senti-lo saindo da água, mas não se afastou de mim um instante. Passamos pela porta e ele me deitou na cama, nem percebi que ele havia fechado o cortinado. Só queria que ele não saísse de perto de mim, e me segurei ao máximo nele. Ele me beijava a todo instante enquanto recomeçava os movimentos dos quadris. Eu não tinha experiência, mas acho que não me saí mal, tentava acompanhá-lo por mais difícil que fosse. Ele tentava se segurar, mas suas mãos me apertavam com força. Eu gemia, um pouco de prazer e um pouco de dor, mas ele não percebia, e eu não queria mesmo que ele percebesse. Tudo o que o fizesse parar estava fora de cogitação.



Sua pele contra a minha parecia prestes a derreter, mas isso era impossível. Concentrei-me nos movimentos e a rapidez com que eles aumentaram era impressionante. Ele estava tentando não ir rápido demais e sussurrava meu nome várias vezes enquanto me puxava mais pra perto. Num momento estávamos deitados e no outro eu estava sentada nele, tocando seu tórax de mármore, levando minhas mãos a cada parte possível de seu corpo. Eu distribuía beijos por todo ele enquanto ficava naquele vai-e-vem sem fim.



Não demoravamos a mudar de posição, sempre num movimento que eu não via. Eu não sabia o que mais esperar dele, e não queria nem imaginar como ele estava se segurando tanto. Eu já gritava seu nome sem fôlego, meus braços segurando o lençol com força enquanto ele investia cada vez mais forte. Ele se apoiou em mim e eu pude sentir meu ombro estalar, mas naquela hora em não sentia mais nada a não ser o meu corpo convulsionando com a sensação de prazer. Eu tremi dos pés a cabeça e acho que isso fez com que ele mordesse alguma coisa perto de mim. Estava tão cega de êxtase que nem percebi o que foi.



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Aquela mulher estava me deixando louco! Como ela podia gritar meu nome e não querer que eu a machucasse? Eu não conseguia mais me segurar, estava queimando por dentro, se é que era possível. Ouvi-la chegar ao auge era demais pra mim. Mordi alguns travesseiros a nossa volta na tentativa de não mordê-la, várias penas voaram ao nosso redor e ela nem notou. O rosto dela estava perfeito, em completo deleite. Àquela visão eu não consegui me conter. No instante seguinte meu corpo enrijeceu e meu líquido foi de encontro ao seu corpo. Eu também havia atingido o ápice. Sussurrei seu nome e beijei sua cabeça. Aos poucos meu corpo foi voltando ao normal e ela me abraçou sussurrando um ‘Eu te amo’. Ela estava cansada, mas totalmente satisfeita, pude perceber. Sabia que agora estávamos completos.



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Ele estava comigo, em mim. Agora eu podia dormir tranqüilamente, pois sabia que ele sempre estaria aqui comigo, pois EU era DELE e ELE era MEU. Meu corpo ainda dolorido protestou quando eu deitei em cima de seu peito. Eu precisava senti-lo ainda aqui junto a mim. Meus olhos estavam cerrados e eu nem consegui abri-los novamente. Pelo menos consegui sussurrar um ‘Boa Noite’ e antes de apagar pude ouvi-lo dizendo ‘Durma bem, meu amor’.



---x---x---x---x---



O sol, quente na pele das minhas costas nuas, me acordou pela manhã. Era tarde da manhã ou logo cedo à tarde, eu não tinha certeza.



Apesar disso, tudo além da hora estava claro; eu sabia exatamente onde estava – o quarto claro, com a grande cama, a luz brilhante do sol entrando pelas portas abertas. As nuvens do mosquiteiro suavizavam o brilho.



Eu não abri meus olhos. Eu estava feliz demais para mudar qualquer coisa, não importa o quão pequeno ela fosse. Os únicos sons eram as ondas lá fora, nossa respiração, as batidas do meu coração...



Eu estava confortável, mesmo sob o sol forte. A pele fria dele era um antídoto perfeito para o calor. Deitada em seu peito gelado, com os braços dele ao meu redor, parecia simples e natural.



Eu me perguntei vagamente porque eu estava tão amedrontada por causa de ontem à noite. Meus medos agora pareciam bobos.





---x---x--- FIM ---x---x---




Um comentário:

  1. nossa,amei.acho que nao vou aguentar até novembro pra ver ess cena.
    visita meu blog:
    http://crepusculobreakingdawn.blogspot.com/

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Voltarei tão rápido que você não terá tempo de sentir minha falta. Cuide de meu coração ele ficou com você!....

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